JN
"A Casa da Música será articulada com o Coliseu"
Se não acreditasse ser capaz de conduzir a Casa da Música ao sucesso, não teria aceite o convite para ser o primeiro presidente da Fundação. José António Barros confessa ter recebido o convite com "espanto", mas com igual "satisfação".
(...)
Entende que a CM deve produzir e apresentar ópera?
Não tem condições. Não tem teia de palco, não tem possibilidade de usar cenários convencionais. Pode usar novas tecnologias, mas eu viajo bastante para ver ópera e não vejo no Metropolitan, no Scala ou no Garnier óperas virtuais; vejo óperas convencionais, com cenários. De vez em quando, tem graça apresentar uma ópera moderna - sou a favor disso -, mas não é isso que sustenta uma temporada de ópera e não é isso que o público deseja. A CM também não tem fosso de orquestra, logo não tem condições para fazer obras de repertório. Terá que articular esse aspecto com o Coliseu.
Onde para a racionalidade desta construção?
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