quarta-feira, abril 06, 2005

A melomania na Tribulandia

Os meios musicais da segunda cidade do país, segundo dizem, andam inquietos com a futura gestão da casa da música, entrando para a administração a família Azevedo do lobby distribuição em larga escala de mercearias e afins. Tendo com pressuposto, anteriores ameaças de deslocação de empresas para outros países, teme-se que no caso de as receitas não serem suficientes ou a orquestra desafinar, o bunker-cubo-maravilha seja transferido para Marrocos ou para um país de leste, cujos habitantes são mais amantes de música e menos exigentes quanto a horas extraordinárias. Teme-se ainda que os políticos convidados tenham que estar a horas como aconteceu na Assembleia.
A estreia com o barítono Lou Reed está a provocar uma grande corrida às bilheteiras. Finalmente, parece que sobraram lugares, depois de descontados os convites. A Orquestra Sinfónica de New York, inicialmente prevista para a inauguração, Montserrat Caballe e Placido Domingo ficarão para quando estiverem concluídos o restaurante e a loja de venda de discos pois parece serem grandes apreciadores de tripas.

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