quinta-feira, junho 17, 2004

"The show must go on" na Tribulandia

Nada como a inexorável, trágica e definitiva Morte para conseguir unanimidades na Assembleia, sobretudo se se tratar da morte de um político. Atrás da tragédia, vêm todos os adjectivos imagináveis que possam fazer jus à eloquência: brilhante, dedicado, mente superior, inteligente, etc. O cortejo fúnebre torna-se espectáculo televisivo e, alguma vez, a viúva acena e sorri para a multidão. Como entender isto? Por onde anda o recato e o respeito por um acto tão íntimo?

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