Fenómenos não passíveis de comparação

Algumas vezes não sabemos se alguns artigos de jornal são para nos divertir ou são puros sofismas. Vem isto a propósito de um artigo aparecido no jornal Público que sob o título fado, futebol, e Caravaggio me parece sugerir a aplicação das lições de futebol à economia ou seja às empresas, mais concretamente. O futebol está na 8ª posição e pelo "rendimento nacional, medido pelo produto interno bruto por habitante", na 16ª. São duas medidas distintas mas o autor lá sabe o que quer dizer, não indo eu perder tempo a explicar o que são. Qualquer compêndio de economia o define. E a primeira lição é a organização. Comparar a organização de uma equipa de futebol à organização global económica de uma sociedade nem tem que se lhe diga. A segunda lição é o apoio brasileiro. Nesta questão parece-nos que a ajuda deve ser é ao contrário, embora reconheça haver muitos bons gestores e economistas no país irmão. Quanto à Senhora de Caravaggio preferimos a Nossa Senhora de Fátima. Sempre está mais ligada à nossa cultura religiosa. Estaria o articulista a gozar? Pensamos que sim. E o que pensam americanos e chineses duas grandes potências actuais que não jogam grande futebol?