quinta-feira, setembro 29, 2005

A hipocrisia dos falsos moralistas

Finalmente, aprovaram um novo referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez. A hipocrisia continua sobre um problema de saúde pública. A decisão em si é do foro íntimo e o Estado deve evitar que situações reais e verificadas todos os dias sejam tratadas de maneira perigosa, às escondidas e sem um mínimo de garantias. Defender a vida, em determinadas circunstâncias excepcionais? E as crianças que nascem e morrem de fome ou vivem abaixo de um mínimo? Aliás referimo-nos à Europa a torto e a direito por dá cá aquela palha. E neste caso? Somos os alegres espertos do aborto clandestino. Haja paciência! Agora, vêm as datas. Veremos o que vem a seguir num parlamento receoso de perder votos relativamente a mentalidades retrógradas. E situação caricata de ter uma lei que todos prevêm não ser aplicada?

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