Pois está encontrada uma nova máxima económica: quando há lucros na Banca, estes são para distribuir pelos administradores e accionistas; quando há prejuízos estes são para ser suportados por todos os contribuintes, encarregando-se o Estado de injectar o que for necessário, em nome do santo funcionamento do mercado. Mais tarde se verá quem e como recuperará o capital dispendido. Mesmo assim, o Miguel Cadilhe não fica satisfeito pois preferia que o Estado injectasse "a fundo perdido" 600 milhões de euros e depois quem viesse atrás que fechasse a porta. Claro que a porta só poderia ser fechada se ele e seus amigalhaços recebessem a reforma dourada que lhes permitisse uns últimos dias tranquilos nalguma ilha exótica.
Assim, agastado e sério, disse aos jornalistas que era uma questão política. Claro que é política, sobretudo quando mexe nos bolsos. Tenha dó de nós Dr Miguel Cadilhe e veja se ainda tem a reforma do BCP que não deve ser nada má. Algo mais do que o salário mínimo...
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