sábado, novembro 08, 2008

Leis feitas por medida

Maria de Lurdes Rodrigues continua a ser contestada na rua pelos professores. Hoje na televisão veio dar uma imagem das certezas absolutas que enformam este governo. A determinada altura refere que qualquer lei deve ser cumprida. Claro que em todos os países há leis, algumas bem aberrantes como a pena de morte ou o apedrejamento das mulheres adúlteras, dependendo de quem tem o poder de as fazer. Hitler, Mussolini e Franco também tinham as suas leis. Todos os que não professavam as suas ideias podiam ser mortos, torturados ou até queimados para sabão como os judeus. O cidadão tem o direito de protestar contra as leis que mais não fazem do que dar satisfação a alguns ou são extremistas. Podem ferir a moral, a equidade, o direito à dignidade e daí o direito ao protesto e à indignação. Claro que uma "democracia" com maioria absoluta pode equivaler uma ditadura. Basta reparar nos sorrisos descarados dos governantes quando interpelados pela oposição como quem pensa: - Vai-te adiantar muito! Lá estarão os paus mandados do partido para lhes assegurar que nada se alterará.
Querem lei mais fascista do que a proibição generalizada de fumar? Claro que o povo domesticado vem para a porta dos cafés como intocáveis dar um espectáculo triste e humilhante. Onde estão as provas científicas de que o fumo passivo mata? O que se passa é que o estado se julga dono e senhor de todos e tem que velar pela aplicação dos fundamentalismos. Já agora porque não proíbem todos os carros de circular?
Nada como uma boa hipocrisia para ser bom governante na Tribulandia...

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