Depois dos desafios de sábado e domingo, temos os comentadores. Junta-se a Guilhermina, a Serafina e uma outra para fazer um trio. O comentador faz de democrata e dá tempo a todas para dizerem asneiras. Fingem-se zangadas até chegar a altura de irem para os comes e bebes. Um espectáculo! O teu árbitro é pior do que o meu, o treinador que era teu agora é que diz as verdades, o meu presidente é um santo e o teu devia ser preso ou irradiado da bola. Apaixonados adeptos seguem as peripécias e roem as unhas. As mulheres lavam a louça. Nos cafés assistentes apaixonados torcem e anseiam por mais aldrabices para enganar o quotidiano. Os políticos revêm-se na discussão futebolística e querem também ser comentadores: pode ser que cheguem a presidentes de qualquer coisa.
Noutro canal, discute-se a vantagem de pagar mais por serviços públicos enquanto se espera por pagar o mesmo se houver concorrência. Em suma, um panorama surrealista. Biba a democracia verbal!
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