sexta-feira, agosto 26, 2005

A regra de ouro do silêncio

JN
Palavras vistas à lupa
O Ministério Público vai averiguar a eventual existência de matéria com relevância criminal nas declarações do vereador do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, Paulo Morais, cuja entrevista à revista "Visão", publicada ontem, justificou instruções "imediatas" do secretário de Estado adjunto e da Administração Local à Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT), para que inicie uma averiguação.
(...)
Do ponto de vista penal, as "insinuações" do autarca podem não ter relevância suficiente, mas moralmente já há quem o condene "Se tem provas do que afirma, deveria tê-las apresentado já às autoridades; se não tem, deveria calar-se", opina o professor Germano Marques da Silva.

E porque será que o autarca não fala em nomes? Será tão difícil de adivinhar nesta sociedade de meias-verdades e de poderes paralelos?

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