Pois, caros companheiros da blogosfera, ausentamo-nos por uns tempos para reflexão sobre a vidinha neste canto à beira mar plantado. Aceitamos um convite de um soba africano nosso leitor e lá fomos de safari para África. Não tivemos o prazer de acompanhar a excitante vida deste país pela televisão que é coisa que não existe por lá, felizmente. De regresso, não nos admiramos nem com os fogos nem com as candidaturas a supremos magistrados. Sempre o mesmo disco. O soba nosso amigo, de nome Democratikus achou que a nossa democracia é muito divertida e que o facto de também estarmos de tanga nos irmanava. A grande diferença é que, como eles ainda são um pouco primitivos, quando algum ministro passa por lá a dizer balelas ele o oferecem em sacrifício à sua deusa da ilusão, o mesmo acontecendo com os deputados. Lá lhe explicámos que, por cá, tudo funciona ao contrário: são sempre os cidadãos a serem sacrificados. Achou que era uma injustiça e aconselhou-nos a inverter a situação. Respondemos que não é possível porque fazemos parte da Europa civilizada. Rezamos a todos os santos para que o nosso querido primeiro, que parece andava por perto, não fizesse algum desvio. Era uma grande perda para o futuro do choque tecnológico.
E, cumulados de atenções, lá nos despedimos com saudade, prometendo voltar no próximo ano, de o ministro dos impostos nos deixar algum euro no bolso para viagens.
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