quarta-feira, agosto 31, 2005

A forma irracional de estar no mercado

No "Público" de ontem, Adelino Furtado escreve em:
A bolha especulativa do imobiliário
(...)
"O desenvolvimento dos principais grupos económicos (Espírito Santo, Sonae, Amorim) em operações imobiliárias de grande escala, não é, portanto, um acto isolado no contexto internacional ou uma especificidade nacional que traduza apenas a ausência de expectativas estratégicas daquelas empresas para outros sectores vitais da economia. o que é especificamente português é a forma irracional do pnto de vista urbanístico, ambiental, cultural e social de muitos operadores do mercado imobiliário, que se desenvolvem na base de cenários e expectativas sem fiabilidade, e cuja incongruência se combina facilmente com a falta de capacidade política, técnica e cultural das autarquias e do governo central."

Não traduz apenas mas também a incapacidade desses grupos de competirem no mercado internacional nos domínios mais avançados da economia mundial. Se o lucro vem fácil para quê arriscar? Aliás a ameaça de relocalização não passa de mero papão para os subservientes políticos.

Sem comentários: