No "Expresso de 20-8-2005:
Andar pelas estradas do concelho de Mação é ver aldeias quase desertas onde a mata cresce até à porta das casas.
(...)
"Em 1950 tínhamos 26 mil habitantes, 22 mil dos quais eram agricultores, e 60 mil cabeças de gado. Hoje temos 8 mil habitantes, nenhum é agricultor a tempo inteiro e cinco mil cabras.", conta o vereador Louro. A desertificação foi aproveitada pela floresta. E os que herdaram terrenos dos pais agricultores, apreciaram as árvores que pareciam não dar trabalho e eram uma espécie de seguro de reforma. "Um dia haviam de dar alguma coisa", diz Eurico Diogo. Mas o tempo provou que estaseria uma opção dramática para a floresta portuguesa. Tal como as matas dste emigrante da Suiça, muitas arderam por falta de cuidados.
Mais um retrato dos resultados da desertificação rural, da invasão das cidades que se julga serem a "civilização" e do deixa andar que os benefícios vêm aí sem trabalhar, seja da CEE ou do decorrer do tempo.
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