NO "Público de 5-06-05":
A pólvora às vezes explode lá em casa
Ana Sá Lopes
(...)
Objectivamnete, o discurso de Sócrates sobre esta matéria (governo moralista) estava feito à tangente do populismo. No Parlçamento, o primeiro-ministro serviu-se da raiva popular contra os deputados "que não fazem nada" para desviar atenções do impacto das medidas para combater o défice e do problemático aumento dos impostos. A estratégia seria brilhante para efeitos populistas se nestas coisas o feitiço - como sempre e inapelavelmente - não se virasse contra o feiticeiro.
Isto de moralismos tem muito que se lhe diga. Queira Deus não tenham aberto a caixinha de Pandora ao acirrarem a atenção do povo para aspectos mesquinhos da governação.
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