Na televisão, Tony Blair, Vitorino e Costa Ribas. Uma santíssima trindade de banalidades feita. Atarantados com a crise da qual parece perceberem muito pouco, arranjaram uns remendos para o discurso não sair muito do anteriormente dito. Que a crise é global, grande novidade e que mesmo na crise há oportunidades. Claro que as há para os que ainda não foram afectados e vivem do discurso barato sem qualquer fundamento lógico nem fio de continuidade. Se nos deslocarmos para as telenovelas, veremos que a diferença não é muita. Uns e umas apelam ao coração e à lágrima fácil, outros ao doce desvario de um sonho de consumo transformado em pesadelo.
Ao menos o Herman deixou de fazer piada barata e dedicou-se aos concursos.
O Magalhães lá vai fazendo a delícia do Sócrates e o Chávez dá uma ajudinha preciosa ao negócio. Afinal, nem é já tão mau rapaz. Mas que grande elefante devem estar a engolir no fim das almoçaradas.. De facto, a tecnologia de "assemblar" computadores é algo que exige muita ciência!!! As criancinhas podem não saber ler ou interpretar um texto mas vão passar a saber teclar sem raciocinar. Belo! Já alguém pensou nos textos? Já alguém pensou nos professores que mal passam do Word? Sugerimos que ofereçam um Magalhães ao presidente Cavaco. Talvez assim, ele esqueça que os divórcios são mais do que uma partilha de bens. E por este caminho vamos, com a bolsa a parecer histérica de tanta oscilação.
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