Acabaram as eleições legislativas. A reter a fraca perfomance de Manuela Ferreira Leite que mesmo com um pouco mais de pó de arroz fartou-se de meter os pés pelas mãos com a asfixia democrática e com o rasgar ou não dos papeis do Sócrates. Este, seguro da comandita que comanda e alimenta, tornando a estrutura do Estado uma máquina de sustentar vadios, lá veio cantar vitória para a televisão como bom comediante que é.
Adianta alguma coisa esta mudança relativa de percentagens? Nada, absolutamente nada. Em nome disto e daquilo o que lhes interessa é encher os bolsos e fazer o que bem lhes apetece com o orçamento. O povo vai continuar a sofrer com o desemprego e com os novos pidescos das finanças, da ASAE e do SIS. Mudam algumas moscas mas a sujeira seré sempre a mesma. Alberto João Jardim que costumam ridicularizar nos meios snobs da nouvelle politique de Lisboa, veio por o dedo na ferida, numa entrevista:"O povo português está mal da cabeça ao votar nos mesmos que os exploraram e desgraçaram durante quatro anos". Desta vez, concordamos plenamente. Sina do destino? Fado? Esta fantochada certamente irá ainda durar uns anos mais. Esperamos para ver quando já não pudermos comer ou dar educação aos nossos filhos.
Refira-se que o "poeta" bem instalado e sem-vergonha do Manuel Alegre veio dar o dito por não dito e o caquético do Mário Soares veio apoiar o Sócrates. Na hora da verdade, os amigos a aparecem, mesmo que de vez em quando revelem algum remorso para se sentirem decentes.
Cá para nós, lembrando Jorge de Sena, temos vergonha de ser português. Embora o tenham enterrado em Portugal, esqueceram-se que se naturalizou brasileiro e que raramente punha cá os pés. Sempre o politicamente correcto dos nossos governantes.
O Presidente vai falar hoje. Dirá alguma coisa de jeito ou vai também alinhar com a cambada?
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