Parece quer depois de um largo jejum na atribuição de prémios Nobel, a população anda alvoroçada com os rumores sobre a possibilidade de dois eminentes economistas da tribo dos que conseguem ocupar vinte cargos (de administração), ao mesmo tempo, serem nomeados para aquela bonita cerimónia sueca (todos de frasque) que nos enche o olho mesmo em ecrans de mais de 70cm com som stéreo. Sempre me deixo ficar embebecido com tanta ciência junta. Só que desta feita, embora haja pouca investigação científica, algum dos nossos vai aboletar alguma massa. Nada de mais merecido para quem tanto tem contribuído para a nossa capacidade de apertar o cinto pesem as nossas rotundas barrigas e apetites devoradores.
E que fizeram essas sumidades? Segundo fontes não oficiosas e de pouca confiança, não querendo quebrar o segredo ( actividade em que somos peritos) trata-se do Professor Sestisfeito e do Senhor Doutor Professor Dizamen ( de ascendência alemã?).
O Professor Sestisfeito passou os últimos quarenta anos a investigar a reforma administrativa do Estado, usando lentes grossas, lendo mais de 80765907 páginas dos mais diversos e doutos relatos sobre um tema que, quase quotidianamente, aflige as tribumentes. E, milagre dos milagres, conseguiu sintetizar os ditos estudos em pouco mais de 54 páginas (tamanho A4) atingindo a fórmula do sucesso seguro ou seja a que leva a mexer pelo menos um dedo para apressar qualquer dossier parado na gaveta de qualquer burocrata zeloso, em fase de extinção.
Consta que em todas as sociedades mundiais se espera ansiosamente pelo lançamento público da fórmula que envolve os mais dificeis cálculos e exige pelo menos o investimento em vários computadores de lógica aleatória com capacidade para digerir problemas sem solução.
Bem, fico por aqui. Vou recolher mais fugas de informação sobre o segundo candidato.
Conselho do dia – Se o automóvel que circula à sua frente parar para evitar atropelar uma senhora distraída, buzine forte e puxe do vocabulário mímico para lhe ensinar que um minuto na vida é mais importante do que uma vida.
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