Infelizmente, nada mudou ou antes piorou e de que maneira.
Depois do descalabro, aqui muitas vezes anunciado, fomos às urnas como carneiros escolher mais do mesmo com outras roupagens de aparelho partidário.
O que já estava no horizonte, concretizou-se e agravou-se mercê da crise internacional que passou a ter as costas largas para desculpar a roubalheira que imperou no país durante décadas. Boa estratégia. Promove-se o endividamento das famílias, cria-se a ilusão do consumo desenfreado, aliviam-se os costumes. endeusa-se a tecnologia dos gadgets, empresta-se a torto e a direito para obras supérfluas do Estado, constróiem-se estádios de futebol, dinamiza-se e controla-se a televisão, correia de transmissão dos governos,fazem-se operações mirabolantes na banca, enriquecem-se os amigos e quando toca a campaínha do desastre aqui Del-REi que o Estado não pode deixar cair a banca que foi ficando rota de tanta asneira. E quem tem que pagar o desastre? Os mesmos de sempre: os contribuintes.
Chama-se a troika, composta pelos que andaram a dar alguns subsídios que para anda serviram ( tirando estradas por todo o lado, como aconteceu na Sicília) a não ser para engordar a corrupção e claro o FMI. Certo e sabido que o juros no mercado andavam altíssimos para compensar os tais subsídios recebidos que já tinham tido contrapartida na destruição do tecido industrial, da agricultura e da nossa pesca.
Aí aparecendo o famoso défice só se vislumbra uma solução: apertar o cinto e obedecer ao pensamento da dona da Alemanha e do hungaro que se tornou francês, cumprindo "com honra" os compromissos agora impostos e desistindo da independência nacional. E os mercados? Essa entidade abstracta passou a ter altar em Fátima.
Mais papista do que o Papa, o novo primeiro resolve acelerar o suícidio colectivo. As medidas impostas eram gravosas? Toca a piorá-las.
E o famoso povinho? Saíu uma vez à rua, cantou umas músicas de um conjunto que investou outra revolução folclórica, agitou uns paninhos e foi para casa. Em Espanha ainda fizeram o 15-M e parece que pelo menos ainda não desitiram.
Cá como carneiros, em nome de uma democracia que mais parece uma ditadura, espera-se o regresso do campeonato nacional de futebol.
Novidades só nas novas contratações dos palhaços do futebol.
A novela segue dentro de momentos, com os aumentos dos transportes, electricidade, assitência médica e uma nova forma de roubar: o corte de salários e a amputação do subsídio de Natal para injectar masi dinheiro no estandarte da banca: o BPN.
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