domingo, julho 31, 2011
sábado, julho 30, 2011
Uma falsa justificação para desbaratar bens públicos
Hoje vimos Lidia Jorge numa entrevista na TV. A dada altura e falando deste nosso país e da Europa, ela comparou-a a uma centopeia com pernas muito diferentes em tamanho. Achamos interessante por nos parecer a a União Europeia se parece mais com um polvo, onde as pernas fraquitas como a Irlanda, a Grécia e A Tribulandia são as mais tenras para cortar. Desde logo, pela imposição de privatização de empresas ou participações públicas como a EDP, a Galp, os Correios ou a ANA. Empresas que foram constituídas com capitais do Estado e certamente com grande parte de impostos. São lucrativas? Então há que as entregar a particulares para eles encherem os bolsos à custa de gerações anteriores. Dão prejuízo? Tira-se as partes que são rentáveis, privatizam-se e conserva-se as partes que dão prejuízo. Um clássico já conhecido do ramo da Economia Política virada para benefício de alguns e prejuízo de todos. Pouco interessa se são estratégicas ou essenciais à sobrevivência do povo.
Claro q ue o maior crime e disparate virá quando privatizarem a água, coisa que muitos governos liberais não se atreveram a fazer. Podem até vir a pensar em privatizar o ar. Quem sabe?
Alguns aprendizes de feiticeiro advogam que serão melhor geridas. Claro que serão, pois os que por lá andam a mandar , normalmente são medidos pelo critério da competência do cartão de militante do respectivo partido. Mas pela lógica nada aponta que assim seja para os verdadeiros gestores profissionais. Falta ainda saber que critérios de venda serão utilizados, mesmo financeiros. Será que serão comparados os preços actuais com os cash-flows gerados e a gerar no futuro?
Serão certamente pechinchas os preços porque os verdadeiros investidores foram o povo com os impostos e como consumidores com os preços pagos de monopólio.
E será que haverá concorrência, outro dos famosos argumentos? Tem-se verificado que se formam oligopólios com os preços combinados entre eles,sendo a Autoridade para a Concorrência nada mais do de um verbo de encher. Assim sendo mais um roubo legalizado aos interesses da população da Tribulandia. E a procissão segue contente.
Claro q ue o maior crime e disparate virá quando privatizarem a água, coisa que muitos governos liberais não se atreveram a fazer. Podem até vir a pensar em privatizar o ar. Quem sabe?
Alguns aprendizes de feiticeiro advogam que serão melhor geridas. Claro que serão, pois os que por lá andam a mandar , normalmente são medidos pelo critério da competência do cartão de militante do respectivo partido. Mas pela lógica nada aponta que assim seja para os verdadeiros gestores profissionais. Falta ainda saber que critérios de venda serão utilizados, mesmo financeiros. Será que serão comparados os preços actuais com os cash-flows gerados e a gerar no futuro?
Serão certamente pechinchas os preços porque os verdadeiros investidores foram o povo com os impostos e como consumidores com os preços pagos de monopólio.
E será que haverá concorrência, outro dos famosos argumentos? Tem-se verificado que se formam oligopólios com os preços combinados entre eles,sendo a Autoridade para a Concorrência nada mais do de um verbo de encher. Assim sendo mais um roubo legalizado aos interesses da população da Tribulandia. E a procissão segue contente.
sexta-feira, julho 29, 2011
A Tribulandia perde a independência
Infelizmente, nada mudou ou antes piorou e de que maneira.
Depois do descalabro, aqui muitas vezes anunciado, fomos às urnas como carneiros escolher mais do mesmo com outras roupagens de aparelho partidário.
O que já estava no horizonte, concretizou-se e agravou-se mercê da crise internacional que passou a ter as costas largas para desculpar a roubalheira que imperou no país durante décadas. Boa estratégia. Promove-se o endividamento das famílias, cria-se a ilusão do consumo desenfreado, aliviam-se os costumes. endeusa-se a tecnologia dos gadgets, empresta-se a torto e a direito para obras supérfluas do Estado, constróiem-se estádios de futebol, dinamiza-se e controla-se a televisão, correia de transmissão dos governos,fazem-se operações mirabolantes na banca, enriquecem-se os amigos e quando toca a campaínha do desastre aqui Del-REi que o Estado não pode deixar cair a banca que foi ficando rota de tanta asneira. E quem tem que pagar o desastre? Os mesmos de sempre: os contribuintes.
Chama-se a troika, composta pelos que andaram a dar alguns subsídios que para anda serviram ( tirando estradas por todo o lado, como aconteceu na Sicília) a não ser para engordar a corrupção e claro o FMI. Certo e sabido que o juros no mercado andavam altíssimos para compensar os tais subsídios recebidos que já tinham tido contrapartida na destruição do tecido industrial, da agricultura e da nossa pesca.
Aí aparecendo o famoso défice só se vislumbra uma solução: apertar o cinto e obedecer ao pensamento da dona da Alemanha e do hungaro que se tornou francês, cumprindo "com honra" os compromissos agora impostos e desistindo da independência nacional. E os mercados? Essa entidade abstracta passou a ter altar em Fátima.
Mais papista do que o Papa, o novo primeiro resolve acelerar o suícidio colectivo. As medidas impostas eram gravosas? Toca a piorá-las.
E o famoso povinho? Saíu uma vez à rua, cantou umas músicas de um conjunto que investou outra revolução folclórica, agitou uns paninhos e foi para casa. Em Espanha ainda fizeram o 15-M e parece que pelo menos ainda não desitiram.
Cá como carneiros, em nome de uma democracia que mais parece uma ditadura, espera-se o regresso do campeonato nacional de futebol.
Novidades só nas novas contratações dos palhaços do futebol.
A novela segue dentro de momentos, com os aumentos dos transportes, electricidade, assitência médica e uma nova forma de roubar: o corte de salários e a amputação do subsídio de Natal para injectar masi dinheiro no estandarte da banca: o BPN.
Depois do descalabro, aqui muitas vezes anunciado, fomos às urnas como carneiros escolher mais do mesmo com outras roupagens de aparelho partidário.
O que já estava no horizonte, concretizou-se e agravou-se mercê da crise internacional que passou a ter as costas largas para desculpar a roubalheira que imperou no país durante décadas. Boa estratégia. Promove-se o endividamento das famílias, cria-se a ilusão do consumo desenfreado, aliviam-se os costumes. endeusa-se a tecnologia dos gadgets, empresta-se a torto e a direito para obras supérfluas do Estado, constróiem-se estádios de futebol, dinamiza-se e controla-se a televisão, correia de transmissão dos governos,fazem-se operações mirabolantes na banca, enriquecem-se os amigos e quando toca a campaínha do desastre aqui Del-REi que o Estado não pode deixar cair a banca que foi ficando rota de tanta asneira. E quem tem que pagar o desastre? Os mesmos de sempre: os contribuintes.
Chama-se a troika, composta pelos que andaram a dar alguns subsídios que para anda serviram ( tirando estradas por todo o lado, como aconteceu na Sicília) a não ser para engordar a corrupção e claro o FMI. Certo e sabido que o juros no mercado andavam altíssimos para compensar os tais subsídios recebidos que já tinham tido contrapartida na destruição do tecido industrial, da agricultura e da nossa pesca.
Aí aparecendo o famoso défice só se vislumbra uma solução: apertar o cinto e obedecer ao pensamento da dona da Alemanha e do hungaro que se tornou francês, cumprindo "com honra" os compromissos agora impostos e desistindo da independência nacional. E os mercados? Essa entidade abstracta passou a ter altar em Fátima.
Mais papista do que o Papa, o novo primeiro resolve acelerar o suícidio colectivo. As medidas impostas eram gravosas? Toca a piorá-las.
E o famoso povinho? Saíu uma vez à rua, cantou umas músicas de um conjunto que investou outra revolução folclórica, agitou uns paninhos e foi para casa. Em Espanha ainda fizeram o 15-M e parece que pelo menos ainda não desitiram.
Cá como carneiros, em nome de uma democracia que mais parece uma ditadura, espera-se o regresso do campeonato nacional de futebol.
Novidades só nas novas contratações dos palhaços do futebol.
A novela segue dentro de momentos, com os aumentos dos transportes, electricidade, assitência médica e uma nova forma de roubar: o corte de salários e a amputação do subsídio de Natal para injectar masi dinheiro no estandarte da banca: o BPN.
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