sexta-feira, maio 21, 2010

A telenovela Portugal segue dentro de momentos

Temos de um lado os impostos para tapar os buracos que os nossos ilustres desgovernantes fizeram com o seu despesismo estúpido e, do outro lado, uma novela parlamentar sobre um inquérito às tentativas do governo de tomar conta de um grupo de comunicação social. A última cena que mais parece uma comédia apresenta o presidente da comissão parlamentar a abafar extractos das escutas que envolviam o nosso grande líder da patranha, o celebérrimo construtor de currais de vacas, Engº José Sócrates. Os deputados do PSD na comissaõ mostram-se agastados pela atitude do Mota Amaral que também veste a mesma camisola. Este invoca princípios constitucionais inexistentes para dar cobertura ao abafamento de provas... Uma palhaçada que mais não pretende do que manter os portugueses entretidos até começar o campeonato do mundo, na África do Sul.
Quanto aos impostos uma confusão dos diabos para explicar os procedimentos. No final, interessa é sacar a massa. Qual inconstitucionalidade qual carapuça. Qual ética ou responsabilidade... Qualquer vulgar vigarista não se portaria pior.
Para terminar uma moção de censura do PCP (sempre faz qualquer coisita) na qual o PSD embora chamando o governo de incompetente, de desastroso e de imbecil, se irá abster por não ser oportuno... Será que andaram a snifar? Sempre seria uma justificação plausível.

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