sábado, julho 11, 2009

A comédia das Comissões de Inquérito da Assembleia

A Assembleia da República quando rebentam alguns escândalos, resolve fazer comissões de inquérito. Normalmente, os resultados são zeros absolutos para efeitos práticos. Desta vez, a propósito da roubalheira verificada no sistema bancário e em especial no BPN (Banco Português de Negócios) organizou mais uma que chegou a um grau elevado de mediatização, sobretudo pela transmissão em directo de muitos dos seus episódios. Aliás, um dos principais "arguidos" e anterior presidente da instituição Dr Oliveira e Costa chegou até a gozar com a comissão. O governador do Banco de Portugal, seguindo-lhe as pisadas não apresentou elementos e tratou a comissão com um certo desprezo, atendendo a que tinha as costas bem protegidas pelo partido de maioria absoluta e actual governo da quinta. Alguns deputados distinguiram-se na oratória e na investigação e assim vieram disso dar conta nos telejornais. Em suma, uma encenação bem feita para acreditarmos nesta "democracia". Elogiaram-se uns aos outros, tiraram proveito mediático da coisa mas os resultados finais, traduzidos no relatório aprovado, mais uma vez, pela maioria única, nem de longe nem de perto se traduziram em alguma coisa que se assemelhasse a apuro da verdade e sobretudo condenasse a ineficiência do Governador Vítor Constâncio, um exemplo prático do intelectual bajulador do poder. Diga-se que, paralelamente, a justiça anda a dar voltas com o assunto para ficar como sempre na gaveta dos esquecidos e dos presumíveis e sempre inocentes. A quadrilha estava bem organizada e agora os grandes senhores nem se lembram de terem decidido o que quer que fosse!
Dias Loureiro demitiu-se, a muito custo, do Conselho de Estado mas certamente os seus proveitos esperam-no em qualquer lugar paradisíaco da Terra. Uma verdadeira vergonha que se pretende fazer passar como alavanca democrática. Só que não conseguimos ver como!
Na verdade, a Assembleia da República não passa de uma caixa de ressonância do Governo e do PS, onde outros protagonistas fazem figura de figurantes.
Já nos esquecíamos de dizer que nas listas de votantes figura um compatriota com 136 anos que ninguém sabe quem é. Maravilhas deste Portugal à beira-mar plantado.

1 comentário:

Klaibson disse...

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