O ano de 2008 terminou com a explosão do neo-liberalismo como já havíamos previsto anteriormente. Na verdade, toda a loucura tem seu fim e os desequilíbrios eram tantos que só poderiam dar asneira. A mãozinha invisível deixou de funcionar e a crise apareceu em todo o seu esplendor. O senhor Greenspan, muito entendido em finanças, ficou surpreendido e o nosso céguinho Vitor Constâncio não viu nada como é natural. Claro que os anteriores adeptos d uma completa privatização do sistema bancário mudaram de opinião, em nome da salvação da economia (coitada) e viraram-se para o saque dos nossos impostos como tábua de salvação, esquecendo-se que o dinheiro que não havia para a saúde ou para a educação já existe para cobrir prejuízos. Os grandes gestores foram saindo pela porta baixa mas certamente de bolsos cheios à custa dos tolos. Claro que no nosso país a culpa da crise e do desnorte veio de fora e são todos inocentes. Inocentes ou incompetentes?
Junto com a crise do subprime vieram os Oliveira e Costa e os Rendeiros, acolitados pelo Cadilhe a fazer de virgem financeira com uns milhões no bolso, na esperança de sacar mais 600 milhões ao Estado. Um a coisa é certa: quando há lucro é para alguns e quando dá para o torto pagamos todos. Santa moral.
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