domingo, dezembro 02, 2007

A suprema leveza de uma ditadura soft

Lentamente, o verão deixou-se ficar. Mais tarde o frio veio pela noite. O Salvador Socratianus ficou na sua. Ele tinha que sacar a "massa" dos bolsos dos remediados e metê-la no bolso dos ricaços. Ele era e é o Iluminado que nos suga o sangue. Mas como vamos metendo uns litritos de gasolina nas chocolateiras e vendo, masoquisticamente, o Benfica perder, o Porto ganhar e o Sporting sonhar, lá vamos arrastando a triste existência no passeio pelo fim da Europa. Dentes só para ricos que os pobres bem podem rir sem eles. Aliás, terão necessidade de rir? Operações fora do prazo de validade acrescentam mais valias aos cemitérios. Empregos? Emigra para Espanha paraa construção civil. Já nos esquecíamos dos concursos para estrelas cadentes que enchem os monitores dos televisores de plasma. Ou de pasmados? A Galp descobriu a bananeira no Brasil mas os benefícios devem ficar para os pobres administradores.
Para nos aproximarmos da "civilização" lá vão aparecendo uns assassinatos de seguranças noturnos. Um Guarda assalta bancos! A classe média recorre ao Banco Alimentar! Progresso... A Oposição vai na cola das sobras...
Nunca uma ditadura "soft" teve tanto êxito. Benditas maiorias absolutas.
Já nos esquecíamos de mencionar a alegria de ver o nosso primeiro de chinelinhos brancos na Índia e o Barrosão candidato a Prémio Nobel da Paz podre...

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