A Obra está quase completa. Dão-se os recortes finais no desmantelar do Estado. Estado entendido como nação politicamente organizada e nação com sentido de identidade, de cultura, tradições e costumes. De novo a necessidade de diminuir o défice que os nossos ilustres e ignorantes governantes criaram. Primeiro a noção de liberdade desenfreada (nas palavras que não nas acções), o incentivar de um consumismo louco pela utilização dos media, o abater constante das defesas industriais nacionais, o servilismo a uma União Europeia acéfala e apenas económica, a obtenção de subídios para obras de fachada (dois submarinos nucleares?), o endividamento da Banca aos fundos internacionais e o endividamento do Estado com as famosas rotundas municipais, as Expo, o Campeonato da Europa e seus inúteis estádios que são apenas alguns exemplos de megalomania. A par de tudo isto uma classe política incompetente e corrupta cujos jogos de poder se sobrepõem ao interesse colectivo, uma educação facilitada que mais não produz que mão de obra não qualificada, um controlo desenfreado dos media e um conjunto de partidos que mais parecem seitas. Os valores para o fundo do baú. O enriquecimento de alguns e o empobrecimento de uma classe média semi-analfabeta. Reformados que se aguentem. Não têm dinheiro? Que vão morrendo aos pedaços nas suas vidinhas vazias. Corta-se nas suas reformas. corta-se nos seus cuidados de saúde e a democracia avança. Alguns intelectuais (formais) alinham nesta borracheira e vêm à televisão defender o aperto de cinto dos outros com palavras que o povo nao entende. Estes, deviam ter era vergonha e ficar em casa a disfrutar das suas tvs hdmi.Desemprego tanto quanto o necessário para ajoelhar os que mais precisam.
O desastre geral aproxima-se mas como no Sudão ou na Nigéria também alguns se safarão. Os salafrários que alimentam os poderosos com lambidelas por todo o lado. Para garantir o futuro avançam as privatizaçõe por preços baixos. No final ficaremos com a polícia paga pelos contribuintes para serem os cães de guarda dos governantes. Já gora também podiam privatizar o Exército.
Tudo será pago com o sangue e suor dos que trabalham.
Obrigado Mário Soares. Obrigado Guterres. Obrigado Sócrates. Os que vão morrer na merda vos saúdam.
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