quarta-feira, junho 11, 2008

As consequências do aumento dos preços dos combustíveis

Os combustíveis atingem preços incríveis por causa de diversos factores: primeiro, os produtores que gerem a escassez; segundo, as petrolíferas que aproveitaram para realizar maiores lucros; terceiro, o governo que quer continuar a encher a arca som os seus impostos desalmados. Vai daí os camionistas revoltam-se porque já não aguentam o apertar do cinto. A sua associação passa o tempo a negociar com o governo, muito entretida. De modo espontâneo os camionistas, fartos de esperar, resolvem de sua livre iniciativa paralisar. Começam os problemas. Então os camionistas já não estavam domesticados pela sua querida associação? Mas que grande escândalo! Os engarrafamentos sucedem-se e as marchas lentas continuam. A associação sempre a negociar.Os produtos começam a faltar nos supermercados, muita gente a queixar-se e claro o governo à espera que o povo se vire contra os camionistas. Primeira conclusão: as associações e os sindicatos já começaram a perder o querido controlo dos associados para benefício dos seus dirigentes. O governo começa a conhecer o protesto dos seus cidadãos espoliados, especialmente o sr primeiro-ministro que parece ter a barriga inchada e daqui a pouco a cabeça e os poucos miolos que tem.
Na televisão, comentadores apressados vêm buscar a ilegalidade das manifestações por isto e por aquilo. Protestar sim mas mas dentro das água mornas e do lodo do sistema. Esquecem-se que nem os maiores impérios contiveram os cidadãos com papas e bolos durante os tempos da história.

1 comentário:

Alvaro disse...

O problema com o nosso Primeiro ministro é que ele não é Primeiro Ministro de um país independente, eleito pelo povo desse país.
Não passa de um parolo ás ordens da Angela Merckel e de outros líderes europeus.
Não tem poder, a sua única opção é obedecer a ordens e cumpri-las.
Perante este problema o pateta do Sócrates começou por empurrar o problema pedindo á Alta Autoridade da Concorrência para fazer o que devia fazer sem o emprego lhe pedir nada.

Depois deve ter telefonado para Berlim e perguntado, Angela, o que faço.

Ao que a Angela deve ter dito mais ou menos, aguenta esses gajos...

E assim chegamos á situação presente.

Enquanto não corrermos com esta corja, a portuguesa e a europeia, estes problemas não se resolvem.