segunda-feira, abril 02, 2007

Um funeral anunciado

Tudo se encheu de lodo. Lentamente a camada movediça começou a enlear corpos e espíritos. Por artes mágicas, as belas palavras subsituiram os valores e a decência. Bichos estranhos, vestidos de capas mágicas, sentaram-se a beber o sangue do povo e a adormecê-lo (poções de telenovela, casos escabrosos, escândalos sem fim, futebol e apitos mais ou memos dourados). De uma maneira geral ninguém escapa ao cheiro da podridão que vem das mansões e dos grandes carros. Sexualmente, polivalentes, aderem mesmo à pedofilia. Em suma, enojam, corrompem, cheiram mal mas continuam a iludir baseados na aparência. Tal como outros regimes estão aí para durar mil anos. Pouco significa já a sua retórica mas continuam a esmerar-se para dar a volta so texto o que, normalmente, conseguem, mesmo sem ponta por onde se lhe pegue. O Diabo não poderia estar mais satisfeito com a sua grande obra.

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