Tribulandia
Blog ou blogo social avulso divagante e irreal na sociedade e cultura moderna
domingo, julho 31, 2011
sábado, julho 30, 2011
Uma falsa justificação para desbaratar bens públicos
Hoje vimos Lidia Jorge numa entrevista na TV. A dada altura e falando deste nosso país e da Europa, ela comparou-a a uma centopeia com pernas muito diferentes em tamanho. Achamos interessante por nos parecer a a União Europeia se parece mais com um polvo, onde as pernas fraquitas como a Irlanda, a Grécia e A Tribulandia são as mais tenras para cortar. Desde logo, pela imposição de privatização de empresas ou participações públicas como a EDP, a Galp, os Correios ou a ANA. Empresas que foram constituídas com capitais do Estado e certamente com grande parte de impostos. São lucrativas? Então há que as entregar a particulares para eles encherem os bolsos à custa de gerações anteriores. Dão prejuízo? Tira-se as partes que são rentáveis, privatizam-se e conserva-se as partes que dão prejuízo. Um clássico já conhecido do ramo da Economia Política virada para benefício de alguns e prejuízo de todos. Pouco interessa se são estratégicas ou essenciais à sobrevivência do povo.
Claro q ue o maior crime e disparate virá quando privatizarem a água, coisa que muitos governos liberais não se atreveram a fazer. Podem até vir a pensar em privatizar o ar. Quem sabe?
Alguns aprendizes de feiticeiro advogam que serão melhor geridas. Claro que serão, pois os que por lá andam a mandar , normalmente são medidos pelo critério da competência do cartão de militante do respectivo partido. Mas pela lógica nada aponta que assim seja para os verdadeiros gestores profissionais. Falta ainda saber que critérios de venda serão utilizados, mesmo financeiros. Será que serão comparados os preços actuais com os cash-flows gerados e a gerar no futuro?
Serão certamente pechinchas os preços porque os verdadeiros investidores foram o povo com os impostos e como consumidores com os preços pagos de monopólio.
E será que haverá concorrência, outro dos famosos argumentos? Tem-se verificado que se formam oligopólios com os preços combinados entre eles,sendo a Autoridade para a Concorrência nada mais do de um verbo de encher. Assim sendo mais um roubo legalizado aos interesses da população da Tribulandia. E a procissão segue contente.
Claro q ue o maior crime e disparate virá quando privatizarem a água, coisa que muitos governos liberais não se atreveram a fazer. Podem até vir a pensar em privatizar o ar. Quem sabe?
Alguns aprendizes de feiticeiro advogam que serão melhor geridas. Claro que serão, pois os que por lá andam a mandar , normalmente são medidos pelo critério da competência do cartão de militante do respectivo partido. Mas pela lógica nada aponta que assim seja para os verdadeiros gestores profissionais. Falta ainda saber que critérios de venda serão utilizados, mesmo financeiros. Será que serão comparados os preços actuais com os cash-flows gerados e a gerar no futuro?
Serão certamente pechinchas os preços porque os verdadeiros investidores foram o povo com os impostos e como consumidores com os preços pagos de monopólio.
E será que haverá concorrência, outro dos famosos argumentos? Tem-se verificado que se formam oligopólios com os preços combinados entre eles,sendo a Autoridade para a Concorrência nada mais do de um verbo de encher. Assim sendo mais um roubo legalizado aos interesses da população da Tribulandia. E a procissão segue contente.
sexta-feira, julho 29, 2011
A Tribulandia perde a independência
Infelizmente, nada mudou ou antes piorou e de que maneira.
Depois do descalabro, aqui muitas vezes anunciado, fomos às urnas como carneiros escolher mais do mesmo com outras roupagens de aparelho partidário.
O que já estava no horizonte, concretizou-se e agravou-se mercê da crise internacional que passou a ter as costas largas para desculpar a roubalheira que imperou no país durante décadas. Boa estratégia. Promove-se o endividamento das famílias, cria-se a ilusão do consumo desenfreado, aliviam-se os costumes. endeusa-se a tecnologia dos gadgets, empresta-se a torto e a direito para obras supérfluas do Estado, constróiem-se estádios de futebol, dinamiza-se e controla-se a televisão, correia de transmissão dos governos,fazem-se operações mirabolantes na banca, enriquecem-se os amigos e quando toca a campaínha do desastre aqui Del-REi que o Estado não pode deixar cair a banca que foi ficando rota de tanta asneira. E quem tem que pagar o desastre? Os mesmos de sempre: os contribuintes.
Chama-se a troika, composta pelos que andaram a dar alguns subsídios que para anda serviram ( tirando estradas por todo o lado, como aconteceu na Sicília) a não ser para engordar a corrupção e claro o FMI. Certo e sabido que o juros no mercado andavam altíssimos para compensar os tais subsídios recebidos que já tinham tido contrapartida na destruição do tecido industrial, da agricultura e da nossa pesca.
Aí aparecendo o famoso défice só se vislumbra uma solução: apertar o cinto e obedecer ao pensamento da dona da Alemanha e do hungaro que se tornou francês, cumprindo "com honra" os compromissos agora impostos e desistindo da independência nacional. E os mercados? Essa entidade abstracta passou a ter altar em Fátima.
Mais papista do que o Papa, o novo primeiro resolve acelerar o suícidio colectivo. As medidas impostas eram gravosas? Toca a piorá-las.
E o famoso povinho? Saíu uma vez à rua, cantou umas músicas de um conjunto que investou outra revolução folclórica, agitou uns paninhos e foi para casa. Em Espanha ainda fizeram o 15-M e parece que pelo menos ainda não desitiram.
Cá como carneiros, em nome de uma democracia que mais parece uma ditadura, espera-se o regresso do campeonato nacional de futebol.
Novidades só nas novas contratações dos palhaços do futebol.
A novela segue dentro de momentos, com os aumentos dos transportes, electricidade, assitência médica e uma nova forma de roubar: o corte de salários e a amputação do subsídio de Natal para injectar masi dinheiro no estandarte da banca: o BPN.
Depois do descalabro, aqui muitas vezes anunciado, fomos às urnas como carneiros escolher mais do mesmo com outras roupagens de aparelho partidário.
O que já estava no horizonte, concretizou-se e agravou-se mercê da crise internacional que passou a ter as costas largas para desculpar a roubalheira que imperou no país durante décadas. Boa estratégia. Promove-se o endividamento das famílias, cria-se a ilusão do consumo desenfreado, aliviam-se os costumes. endeusa-se a tecnologia dos gadgets, empresta-se a torto e a direito para obras supérfluas do Estado, constróiem-se estádios de futebol, dinamiza-se e controla-se a televisão, correia de transmissão dos governos,fazem-se operações mirabolantes na banca, enriquecem-se os amigos e quando toca a campaínha do desastre aqui Del-REi que o Estado não pode deixar cair a banca que foi ficando rota de tanta asneira. E quem tem que pagar o desastre? Os mesmos de sempre: os contribuintes.
Chama-se a troika, composta pelos que andaram a dar alguns subsídios que para anda serviram ( tirando estradas por todo o lado, como aconteceu na Sicília) a não ser para engordar a corrupção e claro o FMI. Certo e sabido que o juros no mercado andavam altíssimos para compensar os tais subsídios recebidos que já tinham tido contrapartida na destruição do tecido industrial, da agricultura e da nossa pesca.
Aí aparecendo o famoso défice só se vislumbra uma solução: apertar o cinto e obedecer ao pensamento da dona da Alemanha e do hungaro que se tornou francês, cumprindo "com honra" os compromissos agora impostos e desistindo da independência nacional. E os mercados? Essa entidade abstracta passou a ter altar em Fátima.
Mais papista do que o Papa, o novo primeiro resolve acelerar o suícidio colectivo. As medidas impostas eram gravosas? Toca a piorá-las.
E o famoso povinho? Saíu uma vez à rua, cantou umas músicas de um conjunto que investou outra revolução folclórica, agitou uns paninhos e foi para casa. Em Espanha ainda fizeram o 15-M e parece que pelo menos ainda não desitiram.
Cá como carneiros, em nome de uma democracia que mais parece uma ditadura, espera-se o regresso do campeonato nacional de futebol.
Novidades só nas novas contratações dos palhaços do futebol.
A novela segue dentro de momentos, com os aumentos dos transportes, electricidade, assitência médica e uma nova forma de roubar: o corte de salários e a amputação do subsídio de Natal para injectar masi dinheiro no estandarte da banca: o BPN.
terça-feira, novembro 30, 2010
Requiem por uma nação
Há dias celebrando o 25 de Novembro, um ilustre militar, antigo Presidente da República (ou resprivada) declarou que quando os militares fizeram o 25 de Abril só tinham a intenção de restaurar uma democracia parlamentar, logo esquecendo-se do resto que a devia acompanhar: igualadade de oportunidades, educação a sério para os jovens, saúde competente para a população, mérito no serviço da causa pública e justiça decente para todos. Bem dizia meu bisavô que quando os militares se metem a fazer alguma coisa só sai porcaria. Passamos assim de uma ditadura mais ou menos branda e ruralizada para uma democracia de república das bananas. Alguns benefícios apareceram para quem trabalhava, sobretudo fruto de uma política de crédito ao consumo, alicerçada no esbanjamento e no endividamento externo mas foi sol de pouca dura. A famosa entrada na União Europeia tão badalada pelos políticos serviu para construir estradas, subsídios agrícolas para comprar jeeps e Mercedes e claro está para escoar produtos de novidade de países mais desenvolvidos.
Resultado à vista, uma agricultura despedaçada e improdutiva, uma indústria a desmoronar-se e uma banca vendida na sua maioria. Meia dúzia de monopólios na área da distribuição e da especulação imobiliária
constituem os restos do tecido empresarial, juntamente com a electridade, os correios, os combustíveis e as águas (tudo a preços de monopólio). Para adormecer o cada vez mais inculto indígena os campeonatos de futebol,
os telemóveis, os carros a pagar a 72 e mais meses, os televisores LCD (com e sem led), as telenovelas e a cerveja a rodos.
Agora, aqui del rei. A bancarrota, os juros e os impostos a subir, as pensões a diminuir, os benefícios sociais a irem para o balde do lixo e quem quiser que se aguente.
Claro que houve uma crise internacional e isso parece uma manta rota que cobre todos os disparates. Os partidos são uma espécie de agência de empregos no Estado, o abanar a cauda sinónimo de competência, a iniciativa privada é quasi nula e as escolas afadigam-se em produzir doutores ignorantes. Haverá meia dúzia de excepções que só servem para confirmar a regra. Claro está que Bruxelas manda cada vez mais nos serventuários locais e a independência nacional que os antepassados defenderam com sangue suor e lágrimas é agora também vendida ao quilo a alemães, franceses e espanhois entre outros.
Avizinham-se elições para a Presidência da República (se a isto se pode chamar República). Os discursos inflamados aí virão mas pouco mudarão ou nada.
Chama-se a isto enterrar uma nação
Resultado à vista, uma agricultura despedaçada e improdutiva, uma indústria a desmoronar-se e uma banca vendida na sua maioria. Meia dúzia de monopólios na área da distribuição e da especulação imobiliária
constituem os restos do tecido empresarial, juntamente com a electridade, os correios, os combustíveis e as águas (tudo a preços de monopólio). Para adormecer o cada vez mais inculto indígena os campeonatos de futebol,
os telemóveis, os carros a pagar a 72 e mais meses, os televisores LCD (com e sem led), as telenovelas e a cerveja a rodos.
Agora, aqui del rei. A bancarrota, os juros e os impostos a subir, as pensões a diminuir, os benefícios sociais a irem para o balde do lixo e quem quiser que se aguente.
Claro que houve uma crise internacional e isso parece uma manta rota que cobre todos os disparates. Os partidos são uma espécie de agência de empregos no Estado, o abanar a cauda sinónimo de competência, a iniciativa privada é quasi nula e as escolas afadigam-se em produzir doutores ignorantes. Haverá meia dúzia de excepções que só servem para confirmar a regra. Claro está que Bruxelas manda cada vez mais nos serventuários locais e a independência nacional que os antepassados defenderam com sangue suor e lágrimas é agora também vendida ao quilo a alemães, franceses e espanhois entre outros.
Avizinham-se elições para a Presidência da República (se a isto se pode chamar República). Os discursos inflamados aí virão mas pouco mudarão ou nada.
Chama-se a isto enterrar uma nação
domingo, outubro 03, 2010
Candidatos a inaugurar fontenários e cortar fitas
Oa candidatos partidários alinham-se para ocupar o cadeirão. Um já lá está, acompanhado da sua Maria, fazendo figura decorativa e esperando uma nova reforma. Ouro o poeta da liberdade, engolido a muito custo pelo seu partido, prepara-se para continuar a dar uma no cravo e outra na ferradura. O terceiro, produto da fábrica de políticos de leste (talvez se converta ainda) prepara-se para deitar faladura às massas para um porvir de misérias. Onde apostar? Que venha o Diabo e escolha...
Simplesmente anedótico e trágico
JN
"Não é fácil ser fã de U2 sem ser fanático"
Fã de U2 desde os 10 anos, Pedro Rodrigues, agora com 37, tem em casa uma divisão exclusivamente dedicada à banda irlandesa. Em Coimbra, vai assistir ao 22º concerto de U2, uma paixão que partilha com a mulher e o filho, de 9 anos, que verá a banda liderada por Bono subir ao palco pela terceira vez.
Psiquiatras precisam-se...
"Não é fácil ser fã de U2 sem ser fanático"
Fã de U2 desde os 10 anos, Pedro Rodrigues, agora com 37, tem em casa uma divisão exclusivamente dedicada à banda irlandesa. Em Coimbra, vai assistir ao 22º concerto de U2, uma paixão que partilha com a mulher e o filho, de 9 anos, que verá a banda liderada por Bono subir ao palco pela terceira vez.
Psiquiatras precisam-se...
Zita Seabra, a convertida, fala dos U2
JN
Concentremo-nos no essencial
..."Que ideia a do dr. Passos Coelho e do PSD de quererem ler e conhecer o Orçamento em vez de assegurarem de imediato que o aprovam e aclamam e o assinam de cruz, como nós todos fazemos com as infindáveis letras pequeninas dos papéis dos bancos e dos seguros. E depois o que lhe adianta ler o Orçamento se o nosso calendário assegura que até Junho de 2011 temos PS no Governo e ao leme do barco o eng.º Sócrates? Vamos a Coimbra ver os U2 que não vale a pena perder tempo com ninharias. Concentremo-nos no essencial."
Para esta ex-comunista, convertida aos benefícios deste sistema podre, na verdade, acaba por acertar no que é a política neste país: um circo ambulante.
Pode Sócrates estar tranquilo
JN
Cultura
Oito quilómetros de fila para sair de Coimbra
A fila de trânsito para sair, ontem, da cidade de Coimbra depois do concerto dos U2 chegou aos oito quilómetros, de acordo com fonte do destacamento de trânsito da GNR.
Duas horas após o final do concerto da banda irlandesa, existiam cerca de oito quilómetros de fila no IC2, entre o final da circular externa e o nó de Trouxemil, em direcção à entrada de Coimbra Norte na autoestrada A1.
Segundo o "Público", os tempos estão austeros, mas tudo foi à grande. "Bono mostrou saber que Coimbra é uma cidade, ,as disse que os músicos da banda nunca forma à universidade" sic. Eis o exemplo chapa de um espírito de loucura ou de alienação que leva muita gente a esquecer o cotidiano. Autêntica Roma de Nero.
Cultura
Oito quilómetros de fila para sair de Coimbra
A fila de trânsito para sair, ontem, da cidade de Coimbra depois do concerto dos U2 chegou aos oito quilómetros, de acordo com fonte do destacamento de trânsito da GNR.
Duas horas após o final do concerto da banda irlandesa, existiam cerca de oito quilómetros de fila no IC2, entre o final da circular externa e o nó de Trouxemil, em direcção à entrada de Coimbra Norte na autoestrada A1.
Segundo o "Público", os tempos estão austeros, mas tudo foi à grande. "Bono mostrou saber que Coimbra é uma cidade, ,as disse que os músicos da banda nunca forma à universidade" sic. Eis o exemplo chapa de um espírito de loucura ou de alienação que leva muita gente a esquecer o cotidiano. Autêntica Roma de Nero.
Quem fez a cama que se deite nela
JN
Crise acende rastilho para nacionalismo e depressões
Combate ao défice poderá agravar problemas mentais , bolsas de pobreza e desregular EstadoSocial. Especialistas alertam que ainda não vimos tudo e que o pior poderá estar para surgir
Tristeza, desespero e pobreza podem ser as consequências das medidas de austeridade do Governo, que, em último caso, descambarão em nacionalismos exacerbados e até em implicações na saúde pública. A classe média será particularmente sensível a tais efeitos.
Aí vêm eles com os nacionalismos exacerbados e quejandos... Para eles ficarem satisfeitos devemos ajudar a por a sela para eles montarem...
Crise acende rastilho para nacionalismo e depressões
Combate ao défice poderá agravar problemas mentais , bolsas de pobreza e desregular EstadoSocial. Especialistas alertam que ainda não vimos tudo e que o pior poderá estar para surgir
Tristeza, desespero e pobreza podem ser as consequências das medidas de austeridade do Governo, que, em último caso, descambarão em nacionalismos exacerbados e até em implicações na saúde pública. A classe média será particularmente sensível a tais efeitos.
Aí vêm eles com os nacionalismos exacerbados e quejandos... Para eles ficarem satisfeitos devemos ajudar a por a sela para eles montarem...
A Grande Obra socialista e democrática
A Obra está quase completa. Dão-se os recortes finais no desmantelar do Estado. Estado entendido como nação politicamente organizada e nação com sentido de identidade, de cultura, tradições e costumes. De novo a necessidade de diminuir o défice que os nossos ilustres e ignorantes governantes criaram. Primeiro a noção de liberdade desenfreada (nas palavras que não nas acções), o incentivar de um consumismo louco pela utilização dos media, o abater constante das defesas industriais nacionais, o servilismo a uma União Europeia acéfala e apenas económica, a obtenção de subídios para obras de fachada (dois submarinos nucleares?), o endividamento da Banca aos fundos internacionais e o endividamento do Estado com as famosas rotundas municipais, as Expo, o Campeonato da Europa e seus inúteis estádios que são apenas alguns exemplos de megalomania. A par de tudo isto uma classe política incompetente e corrupta cujos jogos de poder se sobrepõem ao interesse colectivo, uma educação facilitada que mais não produz que mão de obra não qualificada, um controlo desenfreado dos media e um conjunto de partidos que mais parecem seitas. Os valores para o fundo do baú. O enriquecimento de alguns e o empobrecimento de uma classe média semi-analfabeta. Reformados que se aguentem. Não têm dinheiro? Que vão morrendo aos pedaços nas suas vidinhas vazias. Corta-se nas suas reformas. corta-se nos seus cuidados de saúde e a democracia avança. Alguns intelectuais (formais) alinham nesta borracheira e vêm à televisão defender o aperto de cinto dos outros com palavras que o povo nao entende. Estes, deviam ter era vergonha e ficar em casa a disfrutar das suas tvs hdmi.Desemprego tanto quanto o necessário para ajoelhar os que mais precisam.
O desastre geral aproxima-se mas como no Sudão ou na Nigéria também alguns se safarão. Os salafrários que alimentam os poderosos com lambidelas por todo o lado. Para garantir o futuro avançam as privatizaçõe por preços baixos. No final ficaremos com a polícia paga pelos contribuintes para serem os cães de guarda dos governantes. Já gora também podiam privatizar o Exército.
Tudo será pago com o sangue e suor dos que trabalham.
Obrigado Mário Soares. Obrigado Guterres. Obrigado Sócrates. Os que vão morrer na merda vos saúdam.
O desastre geral aproxima-se mas como no Sudão ou na Nigéria também alguns se safarão. Os salafrários que alimentam os poderosos com lambidelas por todo o lado. Para garantir o futuro avançam as privatizaçõe por preços baixos. No final ficaremos com a polícia paga pelos contribuintes para serem os cães de guarda dos governantes. Já gora também podiam privatizar o Exército.
Tudo será pago com o sangue e suor dos que trabalham.
Obrigado Mário Soares. Obrigado Guterres. Obrigado Sócrates. Os que vão morrer na merda vos saúdam.
sábado, setembro 11, 2010
Um país que mais parece uma pocilga
Cada vez mais esta república se parece com a primeira. O país tornou-se uma manta de retalhos onde muitos cortam pedaços para se agasalharem. Os discursos bem falam em solidariedade, futuro comum, esperança e desenvolvimento mas, na realidade, o que se vê é uma carroça sem condutor ao sabor do vento e com todos os eixos e rodas apodrecidos. Cada vez mais ignorante o povinho vai-se entretendo com o futebol, as telenovelas e os carros pagos a prestações, comendo sandes ao almoço e ao jantar para enganar os estômagos. Esta felicidade socratiana tem evidentemente origem na ausência de valores e de escrúpulos que se espalhou pela sociedade. Vive-se o presente num lodaçal que só a alguns proporciona um tipo de felicidade ilusória pela posse de bens materiais.
Passando pelo "julgamento" dos pedófilos onde só o da arraia miúda apanhou pela grande, onde os arguídos e condenados se passeiam a dar entrevistas e a fazer conferências de imprensa em todos os meios de comunicação, pelos escândalos de enriquecimento acelerado, pela corrupção no grupo de imbecis que nos governam de joelhos lambendo as mãos do mestre ( e só assim sobrevivem) até chegarmos ao futebol onde todos são inocentes, explorando as emoções primárias de um povo ignorante que ainda acredita que os resultados são verdade desportiva. Correu-lhes mal o campeonato do mundo e aflitos toca de encenar um drama com a substituição do seleccionador. Assunto para uns meses ou anos. A classe dos bobos não para de aumentar, espalhando-se pelos jornais, empresas públicas e orgãos do estdo. Se ainda se pode chamar a isto um Estado.
A juventude consciente só pensa em emigrar, provando que há alguns que não têm ainda areia no cérebro. Areia têm os que encomendaram 2 submarinos atómicos para dar passeios no Tejo. Bem podem festejar a 1ª República porque esta é bem filha dela.
Na cúpula do poder um idiota que acha que é presidente de alguma coisa a não ser que mande alguma coisa na sua Maria.
Já nos esquecíamos de dizer que, claro, a culpa de tudo isto é da globalização... Tem as costas largas a globalização e o liberalismo.
No fundo uma geração de porcos que se rolam na merda que eles mesmo fizeram.
Passando pelo "julgamento" dos pedófilos onde só o da arraia miúda apanhou pela grande, onde os arguídos e condenados se passeiam a dar entrevistas e a fazer conferências de imprensa em todos os meios de comunicação, pelos escândalos de enriquecimento acelerado, pela corrupção no grupo de imbecis que nos governam de joelhos lambendo as mãos do mestre ( e só assim sobrevivem) até chegarmos ao futebol onde todos são inocentes, explorando as emoções primárias de um povo ignorante que ainda acredita que os resultados são verdade desportiva. Correu-lhes mal o campeonato do mundo e aflitos toca de encenar um drama com a substituição do seleccionador. Assunto para uns meses ou anos. A classe dos bobos não para de aumentar, espalhando-se pelos jornais, empresas públicas e orgãos do estdo. Se ainda se pode chamar a isto um Estado.
A juventude consciente só pensa em emigrar, provando que há alguns que não têm ainda areia no cérebro. Areia têm os que encomendaram 2 submarinos atómicos para dar passeios no Tejo. Bem podem festejar a 1ª República porque esta é bem filha dela.
Na cúpula do poder um idiota que acha que é presidente de alguma coisa a não ser que mande alguma coisa na sua Maria.
Já nos esquecíamos de dizer que, claro, a culpa de tudo isto é da globalização... Tem as costas largas a globalização e o liberalismo.
No fundo uma geração de porcos que se rolam na merda que eles mesmo fizeram.
quinta-feira, julho 01, 2010
A noção de democracia de Francisco Assis
Confrontado pela televisão acerca da afirmação de um deputado municipal sobre a possibilidade de um levantamento popular contra o pagamento de portagens nas SCUTS, o ilustre líder parlamentar do PS afirmou que vivívamos num estado de direito e que portanto, nessa eventualidade, o Estado não deixaria de usar os meio adequados (subentenda-se a GNR, a Polícia, os carros de água e as cargas de pancadaria, entre outras mais elaboradas por cérebros como o deles (políticos).
Ora aí esta o velho ditado: "Se queres ver o vilão, mete-lhe a vara na mão".
Não há qualquer dúvida que Francisco Assis é um democrata de gema. adepto de uma democracia musculada. Felizmente para ele, o povo é sereno e aguenta todas as arbritariedades. Os meios de escravizar os cidadãos acabam por ser sempre os mesmos.
A PT, a Telefónica, A Vivo e os interesses de Portugal
Nois últimos dias temos assistido a grandes declarações de várias personalidades dobre a venda da participação da PT na Vivo brasileira. Uns que querem vender e outros que advogam a manutenção de uma participação rentável. Finalmente, os accionistas privados disseram de sua justiça votando a favor da venda e O Estado usou o seu poder de veto através da sua golden-share. Agora virá o Tribunalç Europeu pronunciar-se sobre a "legalidade" de este veto. Tudo isto faria sentido se a PT sempre tivesse sido privada e não tivesse sido ao longo dos anos um monopólio que explorou os portugueses através de tarifas exorbitantes e de injecção de investimentos feitos com dinheiros públicos. O mesmo se passou com a EDP. Na ânsia de privatizar, de acordo com a filosofia de mercado liberal, nunca os interesses públicos foram bem defendidos. Tudo se vende a rasto barato e em nome de grandes filosofias. Se repararmos ainda a TAP tem-se aguentado com milhões de prejuízos à custa do erário público e, quando for vendida, certamente, não se repercutirão os prejuízos para os "privados" que muitas vezes recorrem ainda a empréstimos da Caixa Geral de Depósitos para comprar estas acções públicas, não arriscando a ponta de um chavo.
Como houve amplos protestos, desta vez o Governo tomou posição. Resta saber se não contam com o Tribunal Europeu para mais este espúrio negocial.
Refúgio político de muitos a PT, certamente, acabará vendida como tudo o que resta de um património nacional de gerações.
Como houve amplos protestos, desta vez o Governo tomou posição. Resta saber se não contam com o Tribunal Europeu para mais este espúrio negocial.
Refúgio político de muitos a PT, certamente, acabará vendida como tudo o que resta de um património nacional de gerações.
terça-feira, junho 29, 2010
Os três comentadores desportivos da SIC Notícias
Hoje, perdemos um bocado de tempo ouvindo os comentários desportivos dos comentadores da SIC José Guilherme Aguiar, Dias Ferreira e Silvio Cervan no "Dia seguinte" que mais parece o dia naterior. Falaram do campeonato do mundo de futebol da àfrica do Sul 2010, das perspectivas da selecção nacional e das arbritagens, entre outros. O jogo é sempre o mesmo: uma mascarada de sabedoria futebolística com a pretensa "ingenuidade" da crítica das arbitragens, da transparência e dos meios electrónicos para a "verdade desportiva". Claro está que, nas entrelinhas, logo se percebem as alusões ao caracter enganador e mafioso que está metido no futebol e,se por um lado lembram a necessidade de alterações por outro se verifica que "vivem" dos mesmos enganos e trafulhices, embora se apresentem de fato e gravata.
Nós entendemos que para além das longas horas de futebol em directo seja ainda necessário ter estes comentadores para encenar melhor a procura da tal verdade desportiva. Todos eles são de uma mediocridade absoluta e pavoneiam-se no ecran pequeno como autoridades em matéria de táctica, fair-play e adivinhos do futuro para além dum patriotismo barato e senil.
Não chegamos ao fim porque enjoamos. Nem sabemos bem porquê empregamos tempo neste programa. Masoquismo nacional? Restos de salazarismo caduco? Quem sabe? Só a "Bola" e o "Record" poderão esclarecer.
Vídeo:Sábado
Nós entendemos que para além das longas horas de futebol em directo seja ainda necessário ter estes comentadores para encenar melhor a procura da tal verdade desportiva. Todos eles são de uma mediocridade absoluta e pavoneiam-se no ecran pequeno como autoridades em matéria de táctica, fair-play e adivinhos do futuro para além dum patriotismo barato e senil.
Não chegamos ao fim porque enjoamos. Nem sabemos bem porquê empregamos tempo neste programa. Masoquismo nacional? Restos de salazarismo caduco? Quem sabe? Só a "Bola" e o "Record" poderão esclarecer.
Vídeo:Sábado
domingo, junho 27, 2010
A formatação das mentalidades
Sem dúvida alguma, vivemos uma época em que a formatação da maneira de pensar atingiu o seu auge, mercê dos meios tecnológicos, sobretudo audio-visuais, e consegue alinhar os comportamentos de grande parte da sociedade em diversas matérias, desde a política até ao espectáculo desportivo (sobretudo o futebol), transformado em altar de novos deuses que nos impulsionam para a irracionalidade e descontrolo emocional.
Fala-se de uma crise económica e financeira como se se tratasse de algo inevitável e transcendente derivada de circunstâncias alheias aos poderes instiuídos e que as populações têm que pagar através dos impostos e da redução de rendimentos, sobretudo do trabalho e ainda da redução dos cuidados de saúde e da educação. Por outro lado, a máquina de intoxicação colectiva continua a injectar modelos de vida totalmente desfasados da realidade, imbuindo muitos de ideais de consumo e opulência que só existem para alguns. A crise é real para a maioria mas a alienação é total também.
Veja-se o que acontece com o campeonato do mundo de futebol que paralisa países em horário laboral. Veja-se pessoas adultas nos cafés e bares, vestidos da maneira mais estranha, aos gritos e a soprar vuvuzelas como se fossem crianças de jardim infantil. Alguém em Portugal sabia o que era uma vuvuzela antes da campanha publicitária? Mulheres adultas enlouquecidas pelas pernas e peitorais do Cristiano Ronaldo, promovido a símbolo sexual, aguardam horas e horas junto do hotel para o verem ao longe. Aliás para alimentar esta histeria colectiva, consta-se que as mulheres espampanantes que o acompanham são pagas para tal, criando uma figura de macho irresístivel e, claro, ajudando a vender os produtos que ele publicita.
Todos estes ganham milhões pagos indirectamente pelas populações no consumo dos productos que englobam sempre uma percentagem para a publicidade. Este endeusamento serve na verdade para ilusionar quem nunca ganhará a milésima parte daqueles rendimentos e, se calhar, flutua no mercado de trabalho ao sabor do emprego d curta duração.
A democracia que tanto enche a boca dos políticos, a maioria ignorantes habilidosos que fazem carreira sem outro esforço que não seja a sabujice, é na verdade formal e pouco a pouco se torna um regime totalitário onde a polícia política foi substiuída pela persuasão da propaganda e da continuação da política da manutenção da ignorância colectiva. Muitas vozes como o prémio Nobel Krugman se levantam contra uma política económica de desastre social que, na verdade, nada mais pretende do que eliminar uma parte da população e submeter a restante a condições de vida de miséria e de sujeição às condições laborais que beneficiem os detentores do poder económico. De uma maneira geral, vamos como os bois para o matadouro, entretidos a observar um monitor de televisão.
Haverá alguma solução? Acreditamos que sim pois a história demonstra que acontecerá algo que destruirá esta vivência ilusória de felicidade no caos.
Fala-se de uma crise económica e financeira como se se tratasse de algo inevitável e transcendente derivada de circunstâncias alheias aos poderes instiuídos e que as populações têm que pagar através dos impostos e da redução de rendimentos, sobretudo do trabalho e ainda da redução dos cuidados de saúde e da educação. Por outro lado, a máquina de intoxicação colectiva continua a injectar modelos de vida totalmente desfasados da realidade, imbuindo muitos de ideais de consumo e opulência que só existem para alguns. A crise é real para a maioria mas a alienação é total também.
Veja-se o que acontece com o campeonato do mundo de futebol que paralisa países em horário laboral. Veja-se pessoas adultas nos cafés e bares, vestidos da maneira mais estranha, aos gritos e a soprar vuvuzelas como se fossem crianças de jardim infantil. Alguém em Portugal sabia o que era uma vuvuzela antes da campanha publicitária? Mulheres adultas enlouquecidas pelas pernas e peitorais do Cristiano Ronaldo, promovido a símbolo sexual, aguardam horas e horas junto do hotel para o verem ao longe. Aliás para alimentar esta histeria colectiva, consta-se que as mulheres espampanantes que o acompanham são pagas para tal, criando uma figura de macho irresístivel e, claro, ajudando a vender os produtos que ele publicita.
Todos estes ganham milhões pagos indirectamente pelas populações no consumo dos productos que englobam sempre uma percentagem para a publicidade. Este endeusamento serve na verdade para ilusionar quem nunca ganhará a milésima parte daqueles rendimentos e, se calhar, flutua no mercado de trabalho ao sabor do emprego d curta duração.
A democracia que tanto enche a boca dos políticos, a maioria ignorantes habilidosos que fazem carreira sem outro esforço que não seja a sabujice, é na verdade formal e pouco a pouco se torna um regime totalitário onde a polícia política foi substiuída pela persuasão da propaganda e da continuação da política da manutenção da ignorância colectiva. Muitas vozes como o prémio Nobel Krugman se levantam contra uma política económica de desastre social que, na verdade, nada mais pretende do que eliminar uma parte da população e submeter a restante a condições de vida de miséria e de sujeição às condições laborais que beneficiem os detentores do poder económico. De uma maneira geral, vamos como os bois para o matadouro, entretidos a observar um monitor de televisão.
Haverá alguma solução? Acreditamos que sim pois a história demonstra que acontecerá algo que destruirá esta vivência ilusória de felicidade no caos.
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sexta-feira, maio 21, 2010
Vendem-se lotes da Tribulandia
Vendem-se lotes de terreno junto ao oceano Atlântico com localização privilegiada para a construção de condomínios fechados e hoteis, podendo paralelamente serem adjudicados serviços de saúde, justiça e educação. As parcelas junto de bairros degradados, barracas e outras situações que possam incomodar a vista para o mar serão eliminadas. Há ainda a possibilidade de venda de vários estádios de futebol que entretêm muito a população desfavorecida e a afastam de incomodar os turistas e estrangeiros. Por uma avença módica mensal podem ser utilizados vários comentadores políticos e de futebol que dirão o que os compradores pretenderem. Também se alienam jornais, estações de televisão, rádios e outros meios de ilusão colectiva.
A população indígena existente é pacífica e contenta-se com algumas migalhas que sobrem do prato dos futuros donos.
Propostas em carta fechada (aceitam-se luvas)para o ministro das finanças rotas.
A população indígena existente é pacífica e contenta-se com algumas migalhas que sobrem do prato dos futuros donos.
Propostas em carta fechada (aceitam-se luvas)para o ministro das finanças rotas.
A telenovela Portugal segue dentro de momentos
Temos de um lado os impostos para tapar os buracos que os nossos ilustres desgovernantes fizeram com o seu despesismo estúpido e, do outro lado, uma novela parlamentar sobre um inquérito às tentativas do governo de tomar conta de um grupo de comunicação social. A última cena que mais parece uma comédia apresenta o presidente da comissão parlamentar a abafar extractos das escutas que envolviam o nosso grande líder da patranha, o celebérrimo construtor de currais de vacas, Engº José Sócrates. Os deputados do PSD na comissaõ mostram-se agastados pela atitude do Mota Amaral que também veste a mesma camisola. Este invoca princípios constitucionais inexistentes para dar cobertura ao abafamento de provas... Uma palhaçada que mais não pretende do que manter os portugueses entretidos até começar o campeonato do mundo, na África do Sul.
Quanto aos impostos uma confusão dos diabos para explicar os procedimentos. No final, interessa é sacar a massa. Qual inconstitucionalidade qual carapuça. Qual ética ou responsabilidade... Qualquer vulgar vigarista não se portaria pior.
Para terminar uma moção de censura do PCP (sempre faz qualquer coisita) na qual o PSD embora chamando o governo de incompetente, de desastroso e de imbecil, se irá abster por não ser oportuno... Será que andaram a snifar? Sempre seria uma justificação plausível.
Quanto aos impostos uma confusão dos diabos para explicar os procedimentos. No final, interessa é sacar a massa. Qual inconstitucionalidade qual carapuça. Qual ética ou responsabilidade... Qualquer vulgar vigarista não se portaria pior.
Para terminar uma moção de censura do PCP (sempre faz qualquer coisita) na qual o PSD embora chamando o governo de incompetente, de desastroso e de imbecil, se irá abster por não ser oportuno... Será que andaram a snifar? Sempre seria uma justificação plausível.
terça-feira, maio 18, 2010
segunda-feira, maio 17, 2010
Sinais de fogo a ou a casa dos outros a arder
"Sinais de fogo", programa de Miguel de Sousa Tavares na SIC, deriva do título de um romance de Jorge de Sena, e pretende ser um talk-show com alguma pretensão intelectual. Muito longe de um Jon Stewart com o seu humor peculiar, lá vai levando figuras públicas a pronunciarem-se sobre uma série de temas que varrem e trespassam a realidade nacional. Tudo está mal e não se vê solução. Desde António Barreto agora dedicado a uma base de dados de uma fundação qualquer até Marcelo Rebelo de Sousa todos repetem o linguado bem pensante de uma classe inútil que se revê em pensamentos especulativos acerca de uma realidade que e também ajudaram e ajudam a manter. Tira-se a conclusão que o povo é bovino e está embalado nos media, na simpatia do candidato corrupto ou no menos mau. Uma espéciie de fado trágico digno de uma tragédia grega que nos inunda de impostos e de falácias sobre o desenvolvimento (que há vários anos é antes retrocesso).Fala-se de um modo vago em despesa pública e em blá blá de gestão pública e privada. No final, ficamos tão esclarecidos como no princípio. Sócrates bem se pode rir sobretudo depois de ser acompanhado por outro dos encanastrados do sistema: o seu novo amigo Passos Coelho.
Na verdade, a democracia permitiu a uma série de imbecis dominar a coisa pública (seriam meros funcionários e empregados subalternos em qualquer lugar, sem a dita revolução dos cravos) e utilizar todo um conjunto de meios que embruteceram mais ainda a população. O problema é ainda mais grave porque se hipotecou completamentea independencia nacional a todo o tipo de interesses e o país pode mesmo deixar de existir enquanto realidade específica económica, cultural e social. Riam-se que isto não pode acontecer e esperem mais um bocado. O pai da democracia Mário Soares para aqui trouxe este povo e se ainda viver também poderá ser um dos coveiros, senão o principal.
Na verdade, a democracia permitiu a uma série de imbecis dominar a coisa pública (seriam meros funcionários e empregados subalternos em qualquer lugar, sem a dita revolução dos cravos) e utilizar todo um conjunto de meios que embruteceram mais ainda a população. O problema é ainda mais grave porque se hipotecou completamentea independencia nacional a todo o tipo de interesses e o país pode mesmo deixar de existir enquanto realidade específica económica, cultural e social. Riam-se que isto não pode acontecer e esperem mais um bocado. O pai da democracia Mário Soares para aqui trouxe este povo e se ainda viver também poderá ser um dos coveiros, senão o principal.
quinta-feira, maio 13, 2010
A sagrada trilogia portuguesa -futebol, fado e fátima
Chegou o Papa à terra do senhor Sócrates. Veio certamente purificar as almas, lavar a imagem de pedofilia instalada na "Igreja", aprofundar a transcendência para melhor poderem continuar a explorar a pobreza desgraçada dos que só podem aspirar a uma vida decente depois de morrer e a confirmar que o povo é sereno como disse o ministro das finanças. Nada como um ambiente bovino desta sociedade amorfa para vender o reino dos Céus. E será que estes vendedores representam Deus ou são a penas os figurantes de uma ópera cómico-trágica que se aproxima mais de Satanás e dos seus sequazes do que da doutrina de Cristo? Microfones de ouro, um altar que custou 200000,00 Euros, aviões luxuosos e vestes de sendeiro. Tudo isto e muito mais para convencer uma geração de pobres coitados que o paraíso há-de vir para eles quando morrerem enquanto outros também muito "religiosos" se dão aos prazeres do materialismo e da carne.
O espectáculo foi bem montado, segue-se o campeonato do Mundo de futebol e a elevação do fado a património da humanidade. Se isto não chegar haverá sempre recurso à violência policial para purificar os corpos e as almas. Tudo em nome de um regime podre e putrefacto. Até quando?
O espectáculo foi bem montado, segue-se o campeonato do Mundo de futebol e a elevação do fado a património da humanidade. Se isto não chegar haverá sempre recurso à violência policial para purificar os corpos e as almas. Tudo em nome de um regime podre e putrefacto. Até quando?
segunda-feira, maio 10, 2010
Medina Carreira e o plano inclinado
Temos vindo a acompanhar na SIC Notícias o "Plano Inclinado". O jornalista da estação Mário Crespo já foi incomodado pelas entrevistas que conduz. Medina Carreira que tem vindo a por a boca no trombone como já o afirmámos anteriormente, desdobra-se em raciocínios e em contas para demonstrar o grave desequilíbrio em que se encontra o que sobra deste país. Uma nova vaga de privatizações se avizinha com os chamados justificativos de melhor gestão privada, de necessidade de reduzir a dívida pública e de obedecer aos critérios estabelecidos por Bruxelas. Não se vê qualquer utilidade a não ser passar sectores lucrativos para as mãos de amigos e claro está estes devem, no futuro, mostra-se agradecidos com quem lhes fez os fretes. A mecânica é sempre a mesma e não é inocentemente que se festeja a vitória do Benfica durante horas nos canais televisivos ou se dão quatro telenovelas seguidas para entreter as donas de casa e não só. Durante meses, estivemos aqui a mostrar a técnica e a denunciar a falta de carácter dos nossos políticos. Se lerem este blog verão que a crise já cá foi anunciada há muito. A Justiça é o que se tem observado cheia de pressa em queimar provas que um dia possam, mesmo que tardiamente, demonstrar a responsabilidade criminal de muito ilustre compadre. Creio que sem grande margem para erro dizer que o sistema está infiltrado de uma máfia legalizada que vai absorvendo os dinheiros públicos. Depois, apela-se ao sentimento e "patriotismo" para cobrir os buracos deixados pelo despesismo, incompetência e roubalheira generalizada. Parece que este é o melhor regime mas não deixa de ser um regime abandalhado. Não é só aqui? Claro que não. O fenómeno é globalizado. Se tem alguma tradução em termos de slogan será:-Corruptos ao poder! Toca a fanar rapaziada!
Vê-se saída para isto? Nenhuma. Vê-se é que as gratificações de Natal vão ter imposto especial e que o que interessa é começar o campeonato do mundo de futebol e gritar aos ronaldos e quejandos que nos façam esquecera miséria em que vivemos.
Tranquilos com a protecção de juízes, militares e polícias irão continuando a sua tarefa de sugar o povo. As leis fazem-nas eles para consumo próprio e assim continuará a haver apitos dourados, furacões e faces ocultas. Serão assim tão ocultas? Embrulhados na mesma merda ficam o presidente da república, os pretensos honestos defensores da causa e, claro está, todos nós.
Obrigado Mário Soares, Cunhal e sócios por esta linda liberdade.
Vê-se saída para isto? Nenhuma. Vê-se é que as gratificações de Natal vão ter imposto especial e que o que interessa é começar o campeonato do mundo de futebol e gritar aos ronaldos e quejandos que nos façam esquecera miséria em que vivemos.
Tranquilos com a protecção de juízes, militares e polícias irão continuando a sua tarefa de sugar o povo. As leis fazem-nas eles para consumo próprio e assim continuará a haver apitos dourados, furacões e faces ocultas. Serão assim tão ocultas? Embrulhados na mesma merda ficam o presidente da república, os pretensos honestos defensores da causa e, claro está, todos nós.
Obrigado Mário Soares, Cunhal e sócios por esta linda liberdade.
domingo, janeiro 24, 2010
Uma crise que encobre a incompetência
Pois a crise económica anda por aí. Os partidos estão muito preocupados com os carenciados e todos eles discutem medidas sociais. Falta é interrogarem-se porque é que os carenciados e desprovidos crescem tão rapidamente. Os famosos comentadores de televisão dizem as coisas mais contraditórias: que o Estado não pode gastar mais em apoios e subsídios por causa do famoso défice mas ao mesmo tempo apoiam a candidatura ao Campeonato do Mundo de futebol! Os exemplos da UE são sempre para comparar o pior. Nada para comparar com o melhor que há lá fora.
Falam muito de PMEs mas esquecem-se que a grande maioria sempre viveu descapitalizada e gerida como mercearia. Claro que num mundo competitivo como o actual, a maioria não tem quaisquer condições estruturais para sobreviver. Falam que é preciso exportar mas onde param os apoios nesta área? Não falamos apenas de dinheiro, falamos da capacidade de penetrar mercados externos com produtos inovadores e marketing adequado. E que é feito da base principal da competitividade: a educação e preparação profissional? Sabemos como para o sector gerido por meia dúzia de teóricos e entregue a corporações de professores que, grande parte, só vê os manuais e a progressão de carreira. Onde param as políticas de integração dos jovens na vida profissional? Se passarmos para a saúde, interrogamo-nos se existem bons profissionais com falta de dentes e esperando anos para serem operados? Isto para já não falar do índice de ocupação de postos elevados por elementos partidários com competências ao nível do primata.
Nunca nenhum país abre falência mas a grande maioria do povo cai sim a viver pior e a apertar o cinto. Um círculo vicioso de decadência onde os sindicatos apenas se preocupam em manter postos de trabalho obsoletos e a grande maioria dos ditos empresários a comprar Mercedes, a construir piscinas e a culparem a crise, acompanhados por uma classe política que já demonstrou bem a sua incompetência e voracidade para viver à custa dos outros sem fazer nada para já não falar da roubalheira de alguns "banqueiros" que descobriram o eldorado sobre a forma de prémios à destruição da poupança.
Continuamos no entanto a propagar a filosofia do agora e do consumo a todo o custo, tornando os nossos jovens, desde crianças, dependentes do telemóvel, do Ipod e das calças de marca. Estudar neste país só para meia dúzia de "burros" que, naturalmente, acabarão por emigrar.
Neste panorama do desenrasca-te serve par alguma coisa o governo que temos? Serve porque ele só pode ser o espelho de um país decadente.
Falam muito de PMEs mas esquecem-se que a grande maioria sempre viveu descapitalizada e gerida como mercearia. Claro que num mundo competitivo como o actual, a maioria não tem quaisquer condições estruturais para sobreviver. Falam que é preciso exportar mas onde param os apoios nesta área? Não falamos apenas de dinheiro, falamos da capacidade de penetrar mercados externos com produtos inovadores e marketing adequado. E que é feito da base principal da competitividade: a educação e preparação profissional? Sabemos como para o sector gerido por meia dúzia de teóricos e entregue a corporações de professores que, grande parte, só vê os manuais e a progressão de carreira. Onde param as políticas de integração dos jovens na vida profissional? Se passarmos para a saúde, interrogamo-nos se existem bons profissionais com falta de dentes e esperando anos para serem operados? Isto para já não falar do índice de ocupação de postos elevados por elementos partidários com competências ao nível do primata.
Nunca nenhum país abre falência mas a grande maioria do povo cai sim a viver pior e a apertar o cinto. Um círculo vicioso de decadência onde os sindicatos apenas se preocupam em manter postos de trabalho obsoletos e a grande maioria dos ditos empresários a comprar Mercedes, a construir piscinas e a culparem a crise, acompanhados por uma classe política que já demonstrou bem a sua incompetência e voracidade para viver à custa dos outros sem fazer nada para já não falar da roubalheira de alguns "banqueiros" que descobriram o eldorado sobre a forma de prémios à destruição da poupança.
Continuamos no entanto a propagar a filosofia do agora e do consumo a todo o custo, tornando os nossos jovens, desde crianças, dependentes do telemóvel, do Ipod e das calças de marca. Estudar neste país só para meia dúzia de "burros" que, naturalmente, acabarão por emigrar.
Neste panorama do desenrasca-te serve par alguma coisa o governo que temos? Serve porque ele só pode ser o espelho de um país decadente.
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Os milagres do Freeport
A zona onde está instalado o Freeport era zona protegida e obrigatória por decisão da União Europeia como condição para a construção da ponte Vasco da Gama. Sócrates como secretário de estado elaborou ou defendeu a legislação da protecção. Como ministro levantou a mesma interdição. Há quatro longos anos que a polícia judiciária investiga os contornos de negócio... Esta investigação envolve a polícia britânica pois há intervenientes do reino de sua majestade. Uma carta rogatória demora 44 dias a vir de Londres para Lisboa!!! O procurador-geral portugês só a menciona depois dela aparecer nos media... Aparece um tio do primeiro-ministro que começa a abrir a boca... Sócrates diz que não sabe nada do assunto mas mais tarde confessa que esteve numa reunião com os promotores do empreendimento. Os media que todos os dias falavam do assunto,há semanas que o esqueceram. A TVI que andava em volta do tema silenciou-se, voluntariamente (?). A polícia britânica arquiva o assunto. Há alguns arguídos mas tudo arraia miúda. A Pátria estará em perigo? Ou talvez a Pátria se condunda agoara com os bolsos de alguns. Tudo que os pode lesar é abafado.
Senhor procurador-geral tenha alguma vergonha e assuma uma atitude digna: demita-se.
Senhor procurador-geral tenha alguma vergonha e assuma uma atitude digna: demita-se.
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Num mar de lama onde todos se sentem bem
Muitos e variados acontecimentos se têm verificado na chamada onda da Face Oculta. Desde espionagenm polítca até tentativa de assassinato de carácter, chega-se agora à fase dos insultos de deputados, cada qual a puxar a brasa para a sua sardinha. Um ambiente de generalizado decrédito das instituições e dos políticos se vai desenrolando, dissolvendo-se, lentamente, na indiferença dos cidadãos, mais ou menos confornmados com os seus destinos cinzentos e cotidianos. Uns sem emprego mas com subsídio, outros com emprego mas sem condições para uma vida digna. E quando nos referimos a uma vida digna não queremos significar apartamento novo, carro luzídio ou relógio de marca. Queremos sim significar um ambiente limpo de poluição e de maus costumes, uma supremacia do carácter e da honradez sobre a palavra fácil e embaladora dos spots televisivos.
Tudo se vende e tudo se compra na maior tranquilidade. Todos nos vendemos por um prato de lentilhas ou por um lugar na bancada vip. Por baixo uma porcaria lamacenta quer nos suja a alma e não os sapatos. A ignorância tornou-se raínha, os dias vivem-se aos bochechos e os subservientes tornam-se modelos de comportamento profissional.
Fim último da democracia tornar todos iguais na boçalidade? Criar valores de chico esperto para significar algo? Um marxismo tornado democratico a partir de nojo? Uma ditadura aceite e elogiada pelos escravos? Sócrates pode dormir tranquilo pois todo o ambiente lhe é favorável. Resta saber se as gerações vindouras sobrevirão a este mar de mansas ondas onde tudo é possível.
Tudo se vende e tudo se compra na maior tranquilidade. Todos nos vendemos por um prato de lentilhas ou por um lugar na bancada vip. Por baixo uma porcaria lamacenta quer nos suja a alma e não os sapatos. A ignorância tornou-se raínha, os dias vivem-se aos bochechos e os subservientes tornam-se modelos de comportamento profissional.
Fim último da democracia tornar todos iguais na boçalidade? Criar valores de chico esperto para significar algo? Um marxismo tornado democratico a partir de nojo? Uma ditadura aceite e elogiada pelos escravos? Sócrates pode dormir tranquilo pois todo o ambiente lhe é favorável. Resta saber se as gerações vindouras sobrevirão a este mar de mansas ondas onde tudo é possível.
sábado, novembro 21, 2009
Uma sociedade kafkiana
Este país vai com os seus brandos costumes a caminho do abismo. Com o argumento da salvação da democracia desde a fraca qualidade do ensino até à mais descarada roubalheira, tudo vai roendo os alicerces de um futuro que se presumia e desejava risonho para as novas gerações do pós 25 de Abril. Nacionalizou-se tontamente e desnacionalizou-se parvamente. Agora com os buracos criados pela incompetência, desonestidade e pelo politicamente correcto, toca a desbaratar o produto do sacrifício de gerações e a tornar indigente a pouca classe média que ainda trabalha e paga impostos. Tiraram reformas fabulosas em meia dúzia de anos, ocupam cargos que nunca mereceram e viajavam em primeira classe para todo o lado. Superiores, basta apenas um palavreado mais ou menos entusiasmante para os pobres tolos semi-analfabetos, uns beijinhos nas crianças das escolas e a vidinha triste desses eleitos vai correndo.
Por detrás, nos bastidores, toda uma rede de relações e amizades escuras que aqui e ali ganham os concursos públicos de obras loucas e oferecem, facilmente, aos detentores do poder salvas de prata, Mercedes e casas ao preço da chuva. Como base destas cúpulas, nas concelhias e distritais toda uma série de subservientes bajuladores que esperam um lugar na junta de freguesia ou um emprego público para o sobrinho. Nas jotas a continuação da escola do subir sem esforço, tirando o agitar das bandeirinhas quando é preciso. Em cima de tudo isto, um Presidente figurativo para dar um ar honesto e uma justiça que só sabe aplicar os códigos aos mais desprotegidos cidadãos. Assim se constrói uma sociedade kafkiana.
Por detrás, nos bastidores, toda uma rede de relações e amizades escuras que aqui e ali ganham os concursos públicos de obras loucas e oferecem, facilmente, aos detentores do poder salvas de prata, Mercedes e casas ao preço da chuva. Como base destas cúpulas, nas concelhias e distritais toda uma série de subservientes bajuladores que esperam um lugar na junta de freguesia ou um emprego público para o sobrinho. Nas jotas a continuação da escola do subir sem esforço, tirando o agitar das bandeirinhas quando é preciso. Em cima de tudo isto, um Presidente figurativo para dar um ar honesto e uma justiça que só sabe aplicar os códigos aos mais desprotegidos cidadãos. Assim se constrói uma sociedade kafkiana.
Os fieis acólitos do chefe do PS
A propósito dos recentes escândalos do envolvimento de figuras muito próximas do primeiro-ministro Sócrates ( e das suspeições sobre a sua própria actuação) referiremos duas interessantes personagens que vagueiam no nosso horizonte político e jornalístico. Uma é o líder da bancada do PS (Partido da Sucata) Francisco Assis e e a outra Mário Bettencourt, jornalista e comentador habitual da SIC. Refere Francisco Assis que intentam "assassinar" o carácter de Sócrates o que é, manifestamente, impossível porque duvidamos muito que Sócrates tenha qualquer vestígio dessa qualidade (basta ver as trapalhadas que o têm acompanhado ao longo da carreira política). Mário Bettencourt com ar calmo e sereno, inteligente, vai debitando um discurso de perigo para a democracia e para o Estado de Direito ao aparecer o "inocente" Sócrates no centro de um descarado tráfico de influências. Não dizemos que eles sejam também corruptos mas são seguramente intelectualmente desonestos. No intuito de limparem, à partida, o chefe inventam os mais sofisticados argumentos para que tudo continue no pantanal. Claro que não esperamos grande coisa do procurador nem dos juízes e a memória do povo continuará a ser curta e a interessar-se por novos escândalos que venham a aparecer.
Nós não acusamos Sócrates sem se conhecerem as provas mas não aceitamos, também, limpezas "ab initio". Muito menos Goebbels e Goerings disfarçados de acólitos da verdade.
Será que tudo está justificado em nome da democracia? Ou será que vivemos uma ditadura do silêncio? Estaline também estava legal no seu tempo.
Nós não acusamos Sócrates sem se conhecerem as provas mas não aceitamos, também, limpezas "ab initio". Muito menos Goebbels e Goerings disfarçados de acólitos da verdade.
Será que tudo está justificado em nome da democracia? Ou será que vivemos uma ditadura do silêncio? Estaline também estava legal no seu tempo.
sexta-feira, novembro 13, 2009
Conversas inocentes e gravações indecentes
Segundo fontes bem informadas, as conversas gravadas entre José Sócrates e Armando Vara eram inocente diálogo de amigos que falavam do tempo e da possibilidade de chuva para os lados de Aveiro. Possivelmente, Vara lamentava-se de ter deixado o guarda-chuva na casa do José Godinho quando, em agradável convívio jogavam o jogo da sucata. Sócrates, sempre amigo do ambiente, dizia que a chuva era boa para os nabais e má para os procuradores que se podiam constipar. Sócrates terminou a conversa dizendo ao amigalhaço que tinha um guarda-chuva de reserva que lhe podia emprestar. Tudo muito inocente e nada de negócios nem de garotas...
Estes jornais armam cada conspiração...
Estes jornais armam cada conspiração...
Um Estado de Direito muito torto
Decididamente, este nosso país, só por piada, se lhe pode chamar um Estado de Direito. A chamada separação de poderes só funciona para inglês ver pois os recentes acontecimentos de Furacão, submarinos e Face Oculta vão demonstrando as mais sofisticadas técnicas de levar as investigações de meia dúzia de agentes honestos da PJ para o baú do esquecimento. Ele são as certidões que chegam às pingas, as escutas que se anulam por interpretações duvidosas do interesse de Estado, os processos que dormem meses e anos nas gavetas e os sempre eternos arguídos, presumidos até à eternidade de inocentes (inocentados). Já não se fala dos pedófilos e o juiz de instrução bem sabe que levou cacetada. Depois vêm ainda os abraços de alguns limpos colegas para ajudar a lavar a imagem porque, no fundo, todos vivem de uma mentira sofisticada que transforma, passo a passo a democracia em moribunda fantochada.
Cairia o Estado se se soubesse a verdade? Talvez caísse mas de pé. Assim tombará de podridão.
Ninguém confia em ninguém e sabe-se quanto isto prejudica a actividade económica. Desemprego e mais desemprego, habilidades e mais habilidades. Quando existirá uma lanterna que permitirá encontrar, entre esta gente, um homem verdadeiro?
A verdade como a justiça parece que só chegará quando D. Sebastião regressar da bruma...
Cairia o Estado se se soubesse a verdade? Talvez caísse mas de pé. Assim tombará de podridão.
Ninguém confia em ninguém e sabe-se quanto isto prejudica a actividade económica. Desemprego e mais desemprego, habilidades e mais habilidades. Quando existirá uma lanterna que permitirá encontrar, entre esta gente, um homem verdadeiro?
A verdade como a justiça parece que só chegará quando D. Sebastião regressar da bruma...
sábado, novembro 07, 2009
sexta-feira, novembro 06, 2009
Paulo Bento faz chorar Bettencourt
Hoje os telejornais abriram com um acontecimento extraordinário e que afecta milhões de seres humanos: Paulo Bento, após montes de assobios, deu à sola do Sporting Clube de Portugal. Embora tenha mudado um pouco o penteado, continuou nos últimos anos a ser o mesmo primário incompetente de sempre, bem acompanhado pelo Pedro Barbosa ( o qual, como jogador, só jogava bem de vez em quando, se lhe apetecia) e pelo novo presidente. Adorávamos as conferências de imprensa do Bento. Nada nos podia dar uma melhor medida da estupidez lusitana. Vamos sentir saudade. Pobre Sporting! Quem te viu e quem te vê!
Foram horas, em todas as estações, a falar do coitadinho, vítima de forças ocultas que não deixavam a equipa triunfar. Ele é o máximo, competente, bom chefe de família, determinado, enfim cheio de qualidades. Agora já temos tema para os próximos meses e esqueceremos, com facilidade, os pedófilos, a operação Furacão, o caso dos submarinos e o Freeport. Cá para nós a demissão do Paulo Bento foi sugerida pelo Sócrates com o beneplácito do Cavaco e Silva. Todos mais o Vara e Godinho vão dormir hoje mais descansados. Afinal qual é a importãncia de uns biliões de euros roubados com a descoberta do novo treinador do Sporting?
Forever Paulo Bento (como disse lacrimoso Bettencourt) ficarás na memória dos políticos nacionais
Foram horas, em todas as estações, a falar do coitadinho, vítima de forças ocultas que não deixavam a equipa triunfar. Ele é o máximo, competente, bom chefe de família, determinado, enfim cheio de qualidades. Agora já temos tema para os próximos meses e esqueceremos, com facilidade, os pedófilos, a operação Furacão, o caso dos submarinos e o Freeport. Cá para nós a demissão do Paulo Bento foi sugerida pelo Sócrates com o beneplácito do Cavaco e Silva. Todos mais o Vara e Godinho vão dormir hoje mais descansados. Afinal qual é a importãncia de uns biliões de euros roubados com a descoberta do novo treinador do Sporting?
Forever Paulo Bento (como disse lacrimoso Bettencourt) ficarás na memória dos políticos nacionais
O governo da Face Oculta
O que prevíamos aí está. Meia dúzia de inspectores honestos da Polícia Judiciária começaram a esgravatar a partir de Aveiro e encontraram mais umas pontas do polvo. Gestores de meia tijela, camaradas e amigos do Sócrates, resolveram "socializar" as sucatas e começarem a transformar detritos em dinheiro. Apareceu um simpático Godinho que resolveu ajudar a democracia socialista e toca de assaltar as empresas públicas, enquanto o são. Claro que depois de privatizadas totalmente a coisa já não irá correr tão bem, pese a obrigação dos empresários em arranjarem uns lugares com algum vencimento chorudo para os pobres e sacrificados governantes.
Mas tanto vale vir o Medina Carreira, o Hernâni Lopes e o António Barreto berrarem que isto está podre porque o país está acomodado aos brandos costumes e só se interessa pela prisão de pequenos ladrões, os quais são um elemento decorativo perante tanto roubo descarado dos elegantes gestores e governantes. Estes têm a Justiça, os polícias e os media no bolso e continuam a rir-se, com descaro, da ética e da moral. Além do mais com o papão de o país se tornar ingovernável, os pais desta democracia formal e apodrecida, colaboram indirectamente com os corruptos, desde presidentes da republica até procuradores cheios de palavreado formal.
Já me esquecia de lembrar que o importante para estes salafrários é o casamento homosexual. Com temas como este e outros se enganam os tolos. Que nos importa o casamento homosexual? Cada um que viva como quer. O que nos importa é que deixemos de alimentar com os nossos impostos toda uma camada de proxenetas da coisa pública.
Mas tanto vale vir o Medina Carreira, o Hernâni Lopes e o António Barreto berrarem que isto está podre porque o país está acomodado aos brandos costumes e só se interessa pela prisão de pequenos ladrões, os quais são um elemento decorativo perante tanto roubo descarado dos elegantes gestores e governantes. Estes têm a Justiça, os polícias e os media no bolso e continuam a rir-se, com descaro, da ética e da moral. Além do mais com o papão de o país se tornar ingovernável, os pais desta democracia formal e apodrecida, colaboram indirectamente com os corruptos, desde presidentes da republica até procuradores cheios de palavreado formal.
Já me esquecia de lembrar que o importante para estes salafrários é o casamento homosexual. Com temas como este e outros se enganam os tolos. Que nos importa o casamento homosexual? Cada um que viva como quer. O que nos importa é que deixemos de alimentar com os nossos impostos toda uma camada de proxenetas da coisa pública.
segunda-feira, outubro 12, 2009
Gato Fedorento e seus seguidores
Terminou hoje mais uma série da telenovela "Eleições Fedorentas" que nos têm enchido os olhos e os ouvidos das palavras sábias dos fedorentos deputados, presidentes de câmara e decoradores do parlamento europeu. Além disso esta telenovela que promete continuar por séculos ou enquanto durar o erário público, também passou pelo programa humorístico do "Gato Fedorento" onde Marinho Pinto, fazendo o humor a que nos habituou também classificou de fedorentos: juízes, procuradores, advogados e funcionários do estado. Não houve político que resistisse ao convite dos "Gato Fedorento" para promover a sua imagem, mesmo passando por autênticos palhaços, sem dignidade nem decoro. Só faltaram no programa os porta-bandeirinhas pagos.
No final todos ganharam e têm razão. Daqueles ordenados e outras benesses já ninguém os tira, durante quatro anos, incluindo os acusados de corrupção e fortunas duvidosas. Tudo em nome da democracia formal a que, inclusivé, também sustenta, sem nada fazer, o grande arauto das causas nobres, Manuel Alegre e o "pai" desta maravilhosa invenção da democracia do palavreado, Mário Soares.
Os comentadores habituais (tipo bobos da corte) fizeram-nos, mais uma vez, dores de cabeça. O seu arrazoado é tão, tão elaborado, que lembra as torturas da pinga de água.
O povo esse vai continuar iludido pois não consegue distinguir um homem competente e honesto de um engravatado bem falante. Também os povos das repúblicas socialistas de leste julgavam que estavam no paraíso, aplaudiam os dirigentes como o famigerado Estaline e desconheciam as purgas e os Goulags. Estes e os outros certamente se encontrarão no Inferno pois as suas almas estão mais do que hipotecadas.
No final todos ganharam e têm razão. Daqueles ordenados e outras benesses já ninguém os tira, durante quatro anos, incluindo os acusados de corrupção e fortunas duvidosas. Tudo em nome da democracia formal a que, inclusivé, também sustenta, sem nada fazer, o grande arauto das causas nobres, Manuel Alegre e o "pai" desta maravilhosa invenção da democracia do palavreado, Mário Soares.
Os comentadores habituais (tipo bobos da corte) fizeram-nos, mais uma vez, dores de cabeça. O seu arrazoado é tão, tão elaborado, que lembra as torturas da pinga de água.
O povo esse vai continuar iludido pois não consegue distinguir um homem competente e honesto de um engravatado bem falante. Também os povos das repúblicas socialistas de leste julgavam que estavam no paraíso, aplaudiam os dirigentes como o famigerado Estaline e desconheciam as purgas e os Goulags. Estes e os outros certamente se encontrarão no Inferno pois as suas almas estão mais do que hipotecadas.
quinta-feira, outubro 08, 2009
Orçamentos de défice zero quem os paga?
Todos acreditavam que um orçamento de défice zero, uma inflação baixa, o mercado livre e a não regulamentação do sistema financeiro levavam à felicidade dos povos. Foi o que se viu: falência de bancos, falência de empresas, desemprego e oferta sem procura. Depressão que não passa com barbitúricos.
Todos apontam causas mas esquecem-se que a principal é a falta de confiança nas instituições, sobretudo as financeiras, derivada das grandes falcatruas praticadas pelos eleitos do sistema. Muitos se governaram à custa da teoria e agora a generalidade dos povos sofre as consequências. E que é feito dos modelos matemáticos com que nos geriam? Feito o trabalhinho, emigraram para as offshores, à espera de melhores dias. Sim, porque quando a economia estabilizar e arrancar de novo eles vão voltar de novo para encher os bolsos.
Todos apontam causas mas esquecem-se que a principal é a falta de confiança nas instituições, sobretudo as financeiras, derivada das grandes falcatruas praticadas pelos eleitos do sistema. Muitos se governaram à custa da teoria e agora a generalidade dos povos sofre as consequências. E que é feito dos modelos matemáticos com que nos geriam? Feito o trabalhinho, emigraram para as offshores, à espera de melhores dias. Sim, porque quando a economia estabilizar e arrancar de novo eles vão voltar de novo para encher os bolsos.
Quando a televisão ressuscita um político
Marcelo Rebelo de Sousa volta todos os domingos. E como aparece no pequeno ecran já começa a ser indigitado para presidente do falhado PSD que morreu com Sá Carneiro. A Avózinha continua a teimar mas parece que tem os dias contados. O mais engraçado é que no último domingo começou a futurar sobre a composição do poder político neste triste país. PS sózinho, coligação à esquerda e à direita, tréguas com o presidente da república (das bananas), jogo e mais jogo para um lado e para o outro. Grande comentador!
Quanto à sua carreira pessoal(esqueceu-se que já foi corrido de presidente), que iria ponderar se ponderaria quando pudesse ponderar. Não há pachorra!
O que se aproveita de todo aquele palavreado é o som tom morenaço de boas praias e as gravatas bem escolhidas. Poderia estar num programa de moda. Seria, sem dúvida, um excelente modelo para figurino da clique lisboeta.
Quanto à sua carreira pessoal(esqueceu-se que já foi corrido de presidente), que iria ponderar se ponderaria quando pudesse ponderar. Não há pachorra!
O que se aproveita de todo aquele palavreado é o som tom morenaço de boas praias e as gravatas bem escolhidas. Poderia estar num programa de moda. Seria, sem dúvida, um excelente modelo para figurino da clique lisboeta.
quarta-feira, outubro 07, 2009
A verdade desportiva
Um dia destes quando via um telejornal, reparei que em rodapé vinha circulando uma lista de vários nomes que assinaram na Net uma petição, creio, a favor da verdade desportiva. Figurava lá de tudo desde jogadores de futebol a políticos de esquerda e de direita. No fundo, toda uma lista de colunáveis que poderiam estar nas revistas de coração mais variadas. Pensamos que sobretudo se dirigiam ao futebol porque me parece não existirem muitos adeptos de atletismo ou de basquetebol. O que transparece destas petições é que todos sabem que o futebol se tornou um negócio mas que mexe com as emoções dos simplórios ( principalmente dos que ganham o salário mínimo ou estão desempregados, não viajam, não compram livros, não vão ver bom cinema e muitos nem o 1º ciclo têm) e os não simplórios aproveitam-se, sobretudo os políticos como no tempo de Nero. Parece, também, que o país não tem outros problemas bem mais graves. Tanta "ingenuidade" enjoa.
Como está na moda o espanhol ( o vento que sopra suavemente no capital das nossas empresas) podemos actualizar-nos e dizer: "No hay cojones".
Como está na moda o espanhol ( o vento que sopra suavemente no capital das nossas empresas) podemos actualizar-nos e dizer: "No hay cojones".
quinta-feira, outubro 01, 2009
Cavaco e Silva confessa não saber nada de informática
Kafka devia ter raízes portuguesas. Só assim se podem compreender as peripécias do nosso jogo político. Agora discute-se o mal-fadado caso das escutas no palácio presidencial quando pelos vistos o que acontece é que o Cavaco e Silva não percebe nada de informática e não sabia que os sistemas são vulneráveis. Que o PS tem algumas tendências policiais também não é novidade e a sua expressão mais simpática é o Santos Silva que mudou o tom de vermelho ao sabor do liberalismo. Mas o mais interessante disto tudo é que parece que o PSD perdeu por causa do presidente ter ficado calado. Com tanto falatório na campanha e um mudo muda o sentido do voto!
Claro que todos eles andam há anos a tentar resolver os problemas reais do país mas parece que já resolveram muitos como por exemplo a compra dos submarinos que a NATO considerou um desperdício. Na verdade o que nos faz falta são os submarinos e a selecção nacional de futebol ganhar um campeonato qualquer nem que seja o dos pequeninos. Todos sabemos o quanto nos custa não termos uma frota de submarinos para dinamizar a nossa economia. Já nos esquecíamos do TGV para Madrid para os nossos vizinhos poderem vir ver "in loco" a nossa miséria franciscana (franciscana porque passamos a vida a apertar o cinto).
Agora, pelos vistos vamos ter as autárquicas onde por milagre da Virgem concorrem candidatos condenados e outros em vias de condenação. Ainda se fossem simplesmente arguídos, vá que não vá. Como ficam sempre em liberdade, alguém que assuma as culpas, possivelmente o destino ou a natureza.
Assim, o Sócrates, arquitecto e engenheiro de currais da Beira, tem toda a razão em continuar a política que nos está afundando. Logo que esta seja concretizada terá a hipótese de ser presidente da comissão europeia. Assim se fará justiça a este iluminado no meio dos cegos, como Saramago descreveu.
Não se esqueçam de votar nas autárquicas para termos mais uma rotundas nas cidades e estradas e mais uns primos da Suiça a juntarem dinheiro com muito suor.
Valha-nos Deus que os homens já não nos podem valer, a não ser que sejamos invadidos por estra-terrestres.
Claro que todos eles andam há anos a tentar resolver os problemas reais do país mas parece que já resolveram muitos como por exemplo a compra dos submarinos que a NATO considerou um desperdício. Na verdade o que nos faz falta são os submarinos e a selecção nacional de futebol ganhar um campeonato qualquer nem que seja o dos pequeninos. Todos sabemos o quanto nos custa não termos uma frota de submarinos para dinamizar a nossa economia. Já nos esquecíamos do TGV para Madrid para os nossos vizinhos poderem vir ver "in loco" a nossa miséria franciscana (franciscana porque passamos a vida a apertar o cinto).
Agora, pelos vistos vamos ter as autárquicas onde por milagre da Virgem concorrem candidatos condenados e outros em vias de condenação. Ainda se fossem simplesmente arguídos, vá que não vá. Como ficam sempre em liberdade, alguém que assuma as culpas, possivelmente o destino ou a natureza.
Assim, o Sócrates, arquitecto e engenheiro de currais da Beira, tem toda a razão em continuar a política que nos está afundando. Logo que esta seja concretizada terá a hipótese de ser presidente da comissão europeia. Assim se fará justiça a este iluminado no meio dos cegos, como Saramago descreveu.
Não se esqueçam de votar nas autárquicas para termos mais uma rotundas nas cidades e estradas e mais uns primos da Suiça a juntarem dinheiro com muito suor.
Valha-nos Deus que os homens já não nos podem valer, a não ser que sejamos invadidos por estra-terrestres.
terça-feira, setembro 29, 2009
Eleições para inglês ver
Acabaram as eleições legislativas. A reter a fraca perfomance de Manuela Ferreira Leite que mesmo com um pouco mais de pó de arroz fartou-se de meter os pés pelas mãos com a asfixia democrática e com o rasgar ou não dos papeis do Sócrates. Este, seguro da comandita que comanda e alimenta, tornando a estrutura do Estado uma máquina de sustentar vadios, lá veio cantar vitória para a televisão como bom comediante que é.
Adianta alguma coisa esta mudança relativa de percentagens? Nada, absolutamente nada. Em nome disto e daquilo o que lhes interessa é encher os bolsos e fazer o que bem lhes apetece com o orçamento. O povo vai continuar a sofrer com o desemprego e com os novos pidescos das finanças, da ASAE e do SIS. Mudam algumas moscas mas a sujeira seré sempre a mesma. Alberto João Jardim que costumam ridicularizar nos meios snobs da nouvelle politique de Lisboa, veio por o dedo na ferida, numa entrevista:"O povo português está mal da cabeça ao votar nos mesmos que os exploraram e desgraçaram durante quatro anos". Desta vez, concordamos plenamente. Sina do destino? Fado? Esta fantochada certamente irá ainda durar uns anos mais. Esperamos para ver quando já não pudermos comer ou dar educação aos nossos filhos.
Refira-se que o "poeta" bem instalado e sem-vergonha do Manuel Alegre veio dar o dito por não dito e o caquético do Mário Soares veio apoiar o Sócrates. Na hora da verdade, os amigos a aparecem, mesmo que de vez em quando revelem algum remorso para se sentirem decentes.
Cá para nós, lembrando Jorge de Sena, temos vergonha de ser português. Embora o tenham enterrado em Portugal, esqueceram-se que se naturalizou brasileiro e que raramente punha cá os pés. Sempre o politicamente correcto dos nossos governantes.
O Presidente vai falar hoje. Dirá alguma coisa de jeito ou vai também alinhar com a cambada?
Adianta alguma coisa esta mudança relativa de percentagens? Nada, absolutamente nada. Em nome disto e daquilo o que lhes interessa é encher os bolsos e fazer o que bem lhes apetece com o orçamento. O povo vai continuar a sofrer com o desemprego e com os novos pidescos das finanças, da ASAE e do SIS. Mudam algumas moscas mas a sujeira seré sempre a mesma. Alberto João Jardim que costumam ridicularizar nos meios snobs da nouvelle politique de Lisboa, veio por o dedo na ferida, numa entrevista:"O povo português está mal da cabeça ao votar nos mesmos que os exploraram e desgraçaram durante quatro anos". Desta vez, concordamos plenamente. Sina do destino? Fado? Esta fantochada certamente irá ainda durar uns anos mais. Esperamos para ver quando já não pudermos comer ou dar educação aos nossos filhos.
Refira-se que o "poeta" bem instalado e sem-vergonha do Manuel Alegre veio dar o dito por não dito e o caquético do Mário Soares veio apoiar o Sócrates. Na hora da verdade, os amigos a aparecem, mesmo que de vez em quando revelem algum remorso para se sentirem decentes.
Cá para nós, lembrando Jorge de Sena, temos vergonha de ser português. Embora o tenham enterrado em Portugal, esqueceram-se que se naturalizou brasileiro e que raramente punha cá os pés. Sempre o politicamente correcto dos nossos governantes.
O Presidente vai falar hoje. Dirá alguma coisa de jeito ou vai também alinhar com a cambada?
quarta-feira, setembro 16, 2009
Quem se lembra dos pedófilos em Portugal?
JN
Rede de pedofilia com membros em Portugal
A Polícia Federal brasileira está a realizar uma operação com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) para desarticular uma rede de pedofilia em 23 países, incluindo Portugal, um dos países onde foram localizados membros da rede criminosa.
A acção policial conjunta pretende uma "repressão à produção e divulgação de imagens com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes", segundo informa a Polícia Federal.
Pode ser que, com um pouco de sorte e decência, a polícia brasileira descubra o que a portuguesa não conseguiu. A menos que a esponja política e judicial já tenha destruído tudo...
Rede de pedofilia com membros em Portugal
A Polícia Federal brasileira está a realizar uma operação com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) para desarticular uma rede de pedofilia em 23 países, incluindo Portugal, um dos países onde foram localizados membros da rede criminosa.
A acção policial conjunta pretende uma "repressão à produção e divulgação de imagens com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes", segundo informa a Polícia Federal.
Pode ser que, com um pouco de sorte e decência, a polícia brasileira descubra o que a portuguesa não conseguiu. A menos que a esponja política e judicial já tenha destruído tudo...
terça-feira, setembro 15, 2009
Debates políticos e comentadores desportivos
Entramos outra vez na época das promessas. Os actores são mais ou menos os mesmos e preparam-se para depois de nos levarem a carne se deliciarem com os ossos. Debates todos os dias com a mesma conversa monótona e, certamente, aconselhada pelos consultores de imagem. Finalmente, vem aí o paraíso. Na verdade, ficamos encantados com as promessas e adoramos os seus tristes retratos nas pracetas, jardins e vias movimentadas. O Pinóquio tornou-se um socialista, a Manela mudou de penteado e tenta sorrir, o Louçã canta as auroras do amanhã esquerdista e quer ver as nossas contas bancárias (porque será?), o pobre do Jerónimo sonha com a medalha de operário modelo e o Portas dá uma no cravo e outra na ferradura. Onde andarão os Salazaristas? Talvez numa distribuição harmoniosa por todos eles.
Ao mesmo tempo, em terra de pobreza, cantam-se as loas do costume nos comentadores desportivos de segunda-feira. Que não foi ou foi penalty, que o relatório do árbitro era omisso (???) e que todos eles são licenciados nessa ciência chamada losangofute.
Haverá diferenças entre estes e os outros que nos querem salvar? Os desportivos querem fazer-nos adormecer e os políticos algo parecido.
Chama-se a isto liberdade de expressão por contraposição ao bom senso de não dizer asneiras. Claro que liberdade verdadeira têm os ilustres banqueiros que nos levaram a massa com uma limpeza digna de nota.
Ao mesmo tempo, em terra de pobreza, cantam-se as loas do costume nos comentadores desportivos de segunda-feira. Que não foi ou foi penalty, que o relatório do árbitro era omisso (???) e que todos eles são licenciados nessa ciência chamada losangofute.
Haverá diferenças entre estes e os outros que nos querem salvar? Os desportivos querem fazer-nos adormecer e os políticos algo parecido.
Chama-se a isto liberdade de expressão por contraposição ao bom senso de não dizer asneiras. Claro que liberdade verdadeira têm os ilustres banqueiros que nos levaram a massa com uma limpeza digna de nota.
quinta-feira, agosto 06, 2009
sábado, julho 11, 2009
A comédia das Comissões de Inquérito da Assembleia
A Assembleia da República quando rebentam alguns escândalos, resolve fazer comissões de inquérito. Normalmente, os resultados são zeros absolutos para efeitos práticos. Desta vez, a propósito da roubalheira verificada no sistema bancário e em especial no BPN (Banco Português de Negócios) organizou mais uma que chegou a um grau elevado de mediatização, sobretudo pela transmissão em directo de muitos dos seus episódios. Aliás, um dos principais "arguidos" e anterior presidente da instituição Dr Oliveira e Costa chegou até a gozar com a comissão. O governador do Banco de Portugal, seguindo-lhe as pisadas não apresentou elementos e tratou a comissão com um certo desprezo, atendendo a que tinha as costas bem protegidas pelo partido de maioria absoluta e actual governo da quinta. Alguns deputados distinguiram-se na oratória e na investigação e assim vieram disso dar conta nos telejornais. Em suma, uma encenação bem feita para acreditarmos nesta "democracia". Elogiaram-se uns aos outros, tiraram proveito mediático da coisa mas os resultados finais, traduzidos no relatório aprovado, mais uma vez, pela maioria única, nem de longe nem de perto se traduziram em alguma coisa que se assemelhasse a apuro da verdade e sobretudo condenasse a ineficiência do Governador Vítor Constâncio, um exemplo prático do intelectual bajulador do poder. Diga-se que, paralelamente, a justiça anda a dar voltas com o assunto para ficar como sempre na gaveta dos esquecidos e dos presumíveis e sempre inocentes. A quadrilha estava bem organizada e agora os grandes senhores nem se lembram de terem decidido o que quer que fosse!
Dias Loureiro demitiu-se, a muito custo, do Conselho de Estado mas certamente os seus proveitos esperam-no em qualquer lugar paradisíaco da Terra. Uma verdadeira vergonha que se pretende fazer passar como alavanca democrática. Só que não conseguimos ver como!
Na verdade, a Assembleia da República não passa de uma caixa de ressonância do Governo e do PS, onde outros protagonistas fazem figura de figurantes.
Já nos esquecíamos de dizer que nas listas de votantes figura um compatriota com 136 anos que ninguém sabe quem é. Maravilhas deste Portugal à beira-mar plantado.
Dias Loureiro demitiu-se, a muito custo, do Conselho de Estado mas certamente os seus proveitos esperam-no em qualquer lugar paradisíaco da Terra. Uma verdadeira vergonha que se pretende fazer passar como alavanca democrática. Só que não conseguimos ver como!
Na verdade, a Assembleia da República não passa de uma caixa de ressonância do Governo e do PS, onde outros protagonistas fazem figura de figurantes.
Já nos esquecíamos de dizer que nas listas de votantes figura um compatriota com 136 anos que ninguém sabe quem é. Maravilhas deste Portugal à beira-mar plantado.
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