sábado, abril 09, 2005

Quem investe tem que ter representação e poder

Acabamos de ver na televisão a ministra da Cultura Isabel Pires de Lima definir várias regras para a Casa da Música, entre elas a manutenção de uma orquestra residente e a nomeação de uma administração com 3 privados e dois representantes do Estado que atribuirá dez milhões de euros, por ano, para a sua manutenção e funcionamento. Aplaudimos a decisão de entregar a presidência da Fundação a um elemento do Estado com poderes especiais. Isto de mandar no dinheiro do povo a seu belo prazer, pelo menos, fica com alguns limites. Também corremos menos riscos de ver gerir a Casa da Música como um supermercado ou um salão de chá de personalidades.

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